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Channel: Artigos – Sylvia Regina Pellegrino
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Algumas dicas sobre como esboçar um romance

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vampiro

Eu escrevo romance e sinto que essa forma literária é o melhor formato para um esboço. Romances deixam espaço para o desenvolvimento do caráter, exploração temática, e lhe dá liberdade aos seus impulsos artísticos se desenvolverem, durante a trama. Eu crio um esboço antes de cada novela para, só depois dar início a aventura de escrever uma história. Somente a partir daí tenho alguma orientação sobre o caminho a seguir, e como desenrolar a trama que quero fazer. Basicamente, um esboço organiza o romance antes de eu começar a escrevê-lo.

Se você usar um esquema, provavelmente encontrará seu próprio método para delinear um romance. Se você não faz isso, ou não gosta desta forma de dar início ao seu trabalho e consegue escrever com facilidade, tudo bem. Porém, para aquele que não havia tentado e pretende usar, para ajudar a delinear sua história é um bom palpite. Querendo ou não você usou linhas mestras, qualquer que seja o motivo, é caminho. Talvez você ainda possa ser capaz de recolher algumas pérolas aqui que podem melhorar a sua própria escrita.

Agora, sem mais delongas, aqui está como estou tentando delinear meu atual romance.

  1. Ter alguma ideia do que você está escrevendo. Alguns autores gostam de improvisar quando eles escrevem, mas os autores que usam o esboço (e muitos que vendem milhões de livros o fazem) descrevem geralmente que gostam de ter alguma ideia de onde sua história está acontecendo e, portanto, sabe exatamente o tipo de história que vão escrever.

Como exemplo, digamos que você é um escritor de horror e quer escrever um romance sobre vampiros. Com isso, você tem um antagonista e um conflito para a sua história: vampiros e sobreviver à praga que eles causam. Digamos que há uma heroína com estranha capacidade (ainda não especificada) que permite a ela lutar contra os vampiros, sem se preocupar com morrer e se tornar um. E para um toque adicionado a fonte dessa capacidade e a fonte dos vampiros os ligam de alguma forma.

Ok! Aí temos o primeiro passo, vamos ao segundo:

  1. Planejar as três primeiras cenas. Digo “cenas” e não “capítulos”, porque uma única cena nem sempre se encaixa perfeitamente em um capítulo e vice-versa (por exemplo, comparar qualquer livro de John Green com o livro Harry Potter em termos de utilização de capítulos). Então, decidir sobre o que você quer para as primeiras três cenas. Eu geralmente uso as três primeiras cenas para apresentar meus principais personagens e do conflito que os personagens principais terão de ir contra na novela.

Para o romance sobre vampiros, podemos usar as três primeiras cenas de apresentar a nossa heroína e quaisquer personagens que são importantes o suficiente para revelar no início da história, junto com o conflito (os vampiros) e como o personagem principal e o mundo dos vampiros reagem.

Isso nos leva ao nosso próximo passo:

  1. Comece o esboço. Sim, agora que você sabe o que você quer para o seu romance e o que pretende para as três primeiras cenas, iniciar esse esquema por escrever, capítulo por capítulo (ou cena por cena, se você preferir) que acontece na história. Você não precisa entrar em detalhes sobre o que acontece em cada capítulo ou entrar em detalhes completo sobre cada personagem. Basta dar-nos uma ideia do que acontece em cada capítulo em poucas linhas. Por exemplo:

“Capítulo Um: Christine Soares, uma garota de 19 anos, estudante de Biblioteconomia, vai às compras no centro de Belo Horizonte. Quando ela corre para um adolescente, sentido já tê-lo encontrado em algum lugar antes. O rapaz, Henrique Góes sente da mesma maneira. Enquanto tentam descobrir onde se eles se conhecem, seres voadores começam a sobrevoar com rapidez, atacando as pessoas na rua. “

Continue neste formato, enquanto o romance se delineia. Explore cada capítulo, decida o que você quer que aconteça nesse capítulo e siga em frente. Se você tem um firme objetivo sobre como contar uma história, mantenha o ritmo da escrita por quanto tempo você precisa até chegar a um final que satisfaça você.

  1. Biografia dos personagens. Alguns autores preferem criar os personagens antes de planejar a trama, mas eu prefiro escrever as biografias de personagens depois de planejar o enredo. Eu sinto que tenho uma melhor compreensão dos meus personagens depois que eu planejar a história, especialmente porque a história e o próprio conflito acabam por moldar os personagens. Quando eu faço uma biografia de cada personagem, normalmente se parece com isso:

“Christine Soares tem 19 anos, é estudante de Biblioteconomia, não se lembra de nada antes de seu 14 º aniversário. Ela sente-se perdida e insegura de sua vida até conhecer Henrique Góes, que no decorrer do romance é revelado ser seu meio-irmão. Ela também descobre uma habilidade que lhe permite lutar contra vampiros, usando artes marciais e hipnose, mas não se lembra de como aprendeu aquilo. Gosta de música, estilo jazz e design de moda, mas mais tarde desenvolve um gosto por rally de motocicletas, depois de fugir do apocalipse com Henrique em motocicletas.

Parece simples, mas é necessário falar muito sobre a personagem e o que podemos esperar por dela, e um pouco do que ela sente. Eu costumo seguir um formato semelhante para todos os meus personagens, a não ser que, por alguma razão eu sinta que deva detalhar mais, por exemplo um personagem que deve permanecer misterioso. Quanto mais detalhes sobre o personagem, mais facilidade de encaixá-lo na trama. As biografias são subsídios para se ter em mente enquanto o romance está se desenrolando, de modo a manter o máximo de informação que o autor precisa para melhorar seu texto e dar realidade ao enredo. Ele também pode classificar os personagens: Protagonista, Personagem central , Co-protagonista, Antagonista, Oponente, Falso protagonista, Coadjuvante e o Figurante.

A força dramática de um enredo está na busca de realização de um desejo de um personagem, e na oposição das forças de antagonismo que dificultam ou impedem que ele alcance aquilo que quer.

  1. Depois desse esboço e da descrição dos personagens faço uma pausa. Deixo aquele primeiro rascunho do esquema descansar. Relaxo, trabalho em contos e crônicas para meu blog, passo o tempo com meu marido, leio capítulos do livro do momento . Nunca leio dois livros ao mesmo tempo, como já ouvi várias pessoas comentarem. Acho que um escritor precisa ler outro escritor com uma visão crítica. Entender o estilo, como ele consegue prender sua atenção, quais personagens são fortes na trama, enfim, seja crítico e criterioso em sua leitura. Esta ruptura deve durar, pelo menos, duas ou três semanas. Por quê?
  2. O segundo esboço. Assim como o eventual manuscrito vai precisar de pelo menos duas ou três rascunhos, você vai raciocinar mais sobre a trama e a criatividade vai crescer dentro de você. Quando escrevi meu romance Mente Humana, eu estava insatisfeita com o primeiro rascunho do esboço e fiz vários ajustes. Reescrevi antes e durante o primeiro rascunho. Durante o terceiro projeto mudei capítulos de lugar, para dar suspense ao romance. Não satisfeita pedi a um editor revisor para ler o texto e opinar. Foi maravilhoso. Pude ver quanto aprendi com os comentários dele.

Uma vez que você sente que já fez suficientes edições no seu esboço, avance para a etapa final:

  1. Comece o romance. Você descreveu o romance, você já fez as edições, e você tem um grande alcance de seus personagens. Comece o primeiro esboço de seu romance e referem-se ao contorno, tanto quanto você precisa.

Um esboço pode ser uma grande ferramenta organizacional para escrever o seu romance. Se isso ajuda você a acompanhar a história que está escrevendo e os personagens criados, então é uma ferramenta que deve ser usada tanto quanto possível.

Na verdade fiz vários cursos sobre criação literária, mas ainda acho que preciso aprender muito. Aliás, acho que o escritor é um eterno aprendiz.


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Por que eu escrevo

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pintura

A partir da pré-adolescência, talvez a idade de onze ou doze, eu sabia que quando crescesse deveria ser uma escritora. Entre as idades de cerca de dezenove anos e vinte e quatro escrevi um livro à mão. Algumas pessoas próximas leram o meu esboço. O escárnio sobre meu trabalho embotou minha criatividade. Essa ideia deu lugar à necessidade de fazer faculdade, mas eu fiz isso com a consciência de que eu estava violentando a minha verdadeira natureza e que, mais cedo ou mais tarde, quando me estabelecesse na vida iria escrever livros.

Eu era a segunda filha de cinco irmãos. Éramos uma escadinha de dois a dois anos e meio de intervalo entre cada um. Eu mal pude ter meu pai. Ele morreu aos quarenta e nove anos, quando eu já estava com dez para onze anos. Entretanto, foi ele quem me despertou para a leitura. Todos os dias os filhos eram chamados de um a um, após tomarem banho, para entrar naquele lugar sagrado: a biblioteca do meu pai. Comecei com Monteiro Lobato. Esse hábito caminha comigo. Por esta e outras razões que eu era um pouco solitária. Desenvolvi peculiaridades desagradáveis, causando meu isolamento ao longo dos tempos de escola. Eu tinha o hábito da criança solitária, inventar histórias e manter conversas com pessoas imaginárias.

Acredito que desde o começo minhas ambições literárias estavam misturadas com o sentimento de ser isolada e desvalorizada. Eu sabia que tinha uma facilidade com as palavras e um poder de enfrentar fatos desagradáveis, e senti que isto criou uma espécie de mundo particular no qual eu poderia dar a volta no meu fracasso na vida cotidiana. No entanto, o volume de escritos que eu produzi por toda a minha infância e adolescência não equivaleria a uma meia dúzia de páginas.

Escrevi meu primeiro poema com a idade de treze anos. Meu professor de português da quarta série ginasial resolveu ler aquele poema em sala de aula. Meu rosto ficou rubro. Pensei que ia desmaiar quando meus colegas descobrissem que aquilo era obra minha. Antes de qualquer reação dos colegas o professor disse que o poema era de minha lavra. Achei o termo muito bonito. O próximo poema constaria aquele termo. A sala toda se voltou para mim. O rosto queimava. Aqueles versos foram escritos em razão de uma paixonite da adolescente por um rapaz de vinte e quatro anos. Um engenheiro chegado à cidade para trabalhar nas Indústrias Klabin do Paraná. Meu segredo estava descoberto. Todos saberiam de meus sentimentos. Quis desaparecer. Mas, a sala toda aplaudia minha composição. Conseguiram uma risadinha sem graça da minha pessoa e um obrigado, que saiu num sopro.

No entanto, durante todo este tempo me envolvi em atividades literárias. Para começar, escrevi um material encomendado pela Escola Normal, onde estudava, e produzi de forma rápida, fácil e sem muito prazer para mim, um esquete. Minha mãe, professora da escola, dirigiu. Fiquei de fora, claro. Eu sabia escrever, não encenar. Foi apresentado no festival de final do ano que acontecia em nossa pequena localidade. Festival, aliás, que ocorria todos os anos, com premiações às melhores apresentações. Ganhamos naquele ano e em outros. Além do trabalho da escola, eu escrevi na ocasião, poemas, contos e crônicas satíricas. Aquilo conseguia me dar fôlego para sair do redemoinho em que me metera. Parece-me agora uma velocidade surpreendente – aos treze anos eu escrevi um poema de rimas, em imitação de Olavo Bilac. No ano seguinte, criava esquetes para a escola. Mas lado a lado de tudo isso, há trinta anos ou mais, eu estava realizando um exercício literário de um tipo bem diferente: era a composição de uma “história” contínua sobre mim, uma espécie de diário que só existia na minha mente . Acredito que este é um hábito comum em crianças, adolescente e adulto solitário.

Como uma criança muito pequena eu costumava imaginar que era, digamos, uma astronauta, singrando o espaço infinito e me imaginava a heroína de aventuras emocionantes, mas muito em breve a minha “história” deixou de ser narcisista de uma maneira crua e tornou-se cada vez mais uma mera descrição do que eu estava fazendo e as coisas que eu via. Por horas esse tipo de coisa seguia em minha cabeça: “Ele abriu a porta e entrou na nave. Um feixe de luz solar amarela, filtrado através da janela, inclinado sobre a mesa, onde uma caixa de metal, jazia ao lado do alimento processado. Com a mão direita no bolso, mudou-se em direção à janela”, etc. etc. Este hábito continuou até que chegar aos cinquenta e seis anos. Direitos adquiridos após meus anos não literários e uma aposentadoria precoce. Apesar disso, tive que fazer pesquisa, encontrar as palavras certas. Parecia estar fazendo este esforço descritivo quase contra a minha vontade, sob uma espécie de compulsão de fora. A “história” deve, suponho, ter refletido os estilos dos vários escritores que eu admirava em diferentes idades, mas tanto quanto eu me lembro sempre tinha a mesma qualidade descritiva e meticulosa.

Comecei, de repente, descobrir a alegria das palavras em seu real contexto. As metáforas. Essa figura de linguagem onde se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos.

Agora tudo me parece maravilhoso, causa arrepios na minha espinha dorsal. Estudar ortografia é um prazer adicional. Quanto à necessidade de descrever as coisas, eu sei meu caminho. Por isso, é claro que tipo de livros eu quero escrever, na medida em que eu posso dizer que sou escritora. Escrevo romance psicológico e de suspense com finais inusitados, cheios de descrições detalhadas. Se prende a atenção do leitor? Não sei. Meu público leitor vem crescendo.

Dou toda esta informação de fundo, porque não acho que se possam avaliar os motivos de um escritor sem saber algo de seu desenvolvimento inicial. Seu assunto será determinado pela idade em que vive – pelo menos isso é verdade em tempos tumultuosos como o nosso -, mas antes que você comece a escrever, se é isso que quer, terá adquirido uma atitude emocional de que nunca vai escapar completamente. É o seu trabalho, sem dúvida, para disciplinar o seu temperamento e evitar ficar preso em algum estágio imaturo, em algum estado de espírito perverso; mas se escapar de suas primeiras influências por completo, terá matado o impulso de escrever. Pondo de lado a necessidade de ganhar a vida, acho que existem grandes motivos para a escrita. Eles existem em diferentes graus em cada escritor, e, em qualquer escritor as proporções podem variar de tempos em tempos, de acordo com o ambiente em que vive.


Arquivado em:Artigos Tagged: Escola Normal

Cientistas criam robô capaz de construir sozinho outros melhores

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Equipamento criado por britânicos analisa desempenho de suas criações para aperfeiçoar próximo projeto.

Apesar de a ideia de robôs construírem outros robôs – cada vez melhores – parecer roteiro de filme de ficção, até o momento não é preciso se preocupar com a hipótese de eles “dominarem o mundo”: os “bebês-robôs” são apenas cubos de plástico com um motor dentro.

A mãe-robô cola um ao outro em configurações diferentes, o que lhe permite encontrar sistemas cada vez melhores. Apesar de a montagem ser simples, o trabalho em si é elaborado. A mãe construiu dez gerações de robôs. A versão final conseguiu percorrer o dobro da distância coberta pelo primeiro antes de a sua bateria acabar.

De acordo com Fumiya Iida, da Universidade de Cambridge, que conduziu a pesquisa com colegas da Universidade ETH, em Zurique, um dos objetivos é encontrar novas ideias sobre como seres vivos evoluem.

O cientista acha que uma das grandes questões da biologia é como a inteligência surgiu – e estão usando a robótica para explorar esse mistério. Os cientistas, sempre pensaram em robôs fazendo tarefas repetitivas, já que, tipicamente, são projetados para produção em massa e não customização em massa. Hoje a Ciência busca ver robôs capazes de inovação e criatividade.

Outro objetivo é desenvolver robôs capazes de melhorar e se adaptar a novas situações, de acordo com André Rosendo, que também trabalhou no projeto. No futuro os carros serão construídos em fábricas e robôs procurando defeitos e consertando-os por conta própria.

Os robôs serão usados na agricultura para experimentar técnicas diferentes de colheita, para ver se melhoram o rendimento. O professor Fumiya Iida começou a trabalhar com robótica porque estava decepcionado, já que os robôs da vida real não eram tão bons como os que ele via em filmes de ficção científica como “Guerra das Estrelas” ou “Jornada nas Estrelas”.

Seu objetivo é mudar isso. Para tanto, tira lições do mundo natural visando melhorar a eficiência e a flexibilidade de sistemas de robótica tradicionais. Será que em breve veremos robôs como os da ficção científica que o inspiraram? O cientista diz não terem chegado lá, mas com certeza dentro de trinta anos isso já estará acontecendo.

No Japão, em 2014, cientistas criaram robôs cada vez mais humanos.

Os androides desenvolvidos por um professor japonês conversam, mexem a cabeça, piscam os olhos e movimentam as mãos, podendo ser confundidos facilmente com qualquer pessoa. Por isso não há espanto no fato de em 2015 um robô poder criar novos robôs melhores que eles.

Numa exposição realizada no Museu Miraikan, que fica em Tóquio, no Japão, a atenção do mundo esteve voltada para a mostra. Os dois robôs estão cada vez mais humanos.

Intitulada “Androide: O que é Ser Humano?”, a mostra japonesa revelou dois robôs que apresentavam uma incrível aparência humana. Eles facilmente foram confundidos com qualquer pessoa, já que não só falavam como também se expressavam de maneira semelhante aos humanos.

Além disso, eles tinham o tamanho real de um ser humano, músculos artificiais e pele feita com silicone, o que contribuiu ainda mais para que se passassem por pessoas, sem maiores dificuldades.


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Sul-coreano de 26 anos que não envelhece intriga cientistas

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sul coreano

O sul-coreano Hyomyung Shin, de 26 anos, virou atração em seu país depois de aparecer em um programa de TV local, e seus vídeos no YouTube se tornarem virais. O motivo é que o rapaz aparenta ser um pré-adolescente de não mais que 10 anos.

Shin nasceu em janeiro de 1989 e notou que parou de envelhecer aos 18 anos. “Uma vez fui a um reencontro de colegas da escola e todos meus amigos já estavam crescidos. Eu era a exceção”, contou ele à BBC Brasil.

Ele nunca passou por nenhum exame mais detalhado para saber as causas de seu envelhecimento lento, mas seus médicos garantem que ele é uma pessoa saudável. Com aparência de quem ainda não passou pela puberdade e 1.63 m de altura, o coreano garante levar uma vida normal, sendo respeitado em seu trabalho em um escritório de consultoria técnica. Ele apenas menciona o fato de ser alvo de brincadeiras de amigos da mesma idade.

Outro efeito colateral é ter que andar sempre com o documento à mão, especialmente quando sai à noite ou vai comprar bebidas alcoólicas. Mas ele até gosta da situação. “Uma vantagem de ter cara de menino é que quando vou para o interior e entro nas lojas ou restaurantes os mais idosos ficam me chamando de fofo, me dão desconto e, às vezes, até consigo coisas de graça”, diz.

Hyoyung diz que seu caso não é o único na família. “A minha irmã mais velha também parece bem mais nova do que sua idade real. Ela tem 31 anos e aparenta ser uma estudante do Ensino Médio, eu diria”.

A primeira vez que ele apareceu na TV foi em 2012, em um concurso, e no ano seguinte uma emissora já quis fazer um programa somente com a vida dele. Apesar de ser noticiado na mídia mundial que o rapaz sofria com algo chamado Síndrome de Highlander, o professor Moisés Bauer, coordenador do Instituto de Pesquisas Biométricas de PUC – RS disse à BBC que não há precendentes como o de Shin na bibliografia médica. “Devemos evitar a divulgação de ‘possíveis achados que poderiam ser chaves para encontrar a cura para parar o envelhecimento’’. O envelhecimento não é uma doença, todas as espécies envelhecem, embora em taxas diferentes, e precisamos disso para o correto desenvolvimento”.

O pesquisador também frisa que se trata de um atraso do crescimento, não retardo de envelhecimento. “Acredito que o aspecto mais importante na área de gerontologia é a geração de conhecimento que leve a um envelhecimento mais saudável”, defende.


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A nanotecnologia que controla o cérebro com luz

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Nanossonda Neural Wireless
Nanossonda Neural Wireless

O andar de um camundongo foi controlado por uma conexão sem fios, com os pesquisadores determinando se ele deveria virar à direita ou à esquerda pressionando botões de um controle remoto.

Isto foi possível graças a um implante neural que pode ser controlado remotamente, liberando substâncias que acionam ou desativam os neurônios no cérebro do animal.

“Nós usamos estratégias de nanomanufatura para fabricar um implante que nos permite penetrar profundamente no cérebro do animal com um mínimo de dano,” disse o professor John Rogers, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores usam sondas optogenéticas ou tubos metálicos para monitorar e controlar o cérebro de cobaias em estudos de diversas condições de saúde humana, como a depressão, vícios e dores crônicas. Mas as sondas neurais existentes até agora mantêm o animal preso a cabos ou fibras ópticas, limitando o valor das observações.

A nanossonda, com 500 micrômetros de comprimento por 80 micrômetros de espessura, usa canais fluídicos controlados por luz para liberar no cérebro as drogas que controlam os neurônios.

O aparato de transmissão sem fios é montado externamente, sobre o crânio do animal, mas é pequena o suficiente para não atrapalhar seus movimentos ou alterar seu comportamento. A central de controle funciona a até um metro de distância do animal.

Cada sonda possui espaço para até quatro drogas diferentes, cada uma controlada por um nanoLED, permitindo múltiplos experimentos com cada implante.

No artigo descrevendo a nanossonda, os pesquisadores divulgaram todas as instruções necessárias para que outras equipes construam suas próprias sondas neurais wireless.

“Uma ferramenta somente é boa se for usada. Nós acreditamos que uma abordagem aberta e coletiva para as neurociências é um excelente caminho rumo ao entendimento dos circuitos cerebrais normais e saudáveis,” disse o professor Michael Bruchas, membro da equipe.

Bibliografia:

Wireless Optofluidic Systems for Programmable In Vivo Pharmacology and OptogeneticsJae-Woong Jeong, Jordan G. McCall, Gunchul Shin, Yihui Zhang, Ream Al-Hasani, Minku Kim, Shuo Li, Joo Yong Sim, Kyung-In Jang, Yan Shi, Daniel Y. Hong, Yuhao Liu, Gavin P. Schmitz, Li Xia, Zhubin He, Paul Gamble, Wilson Z. Ray, Yonggang Huang, Michael R. Bruchas, John A. Rogers Cell

Vol.: In Press

DOI: 10.1016/j.cell.2015.06.058


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Borboletas ensinam como aproveitar melhor a energia solar

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O calor concentrado no corpo da borboleta, que aquece seus músculos e permite que o inseto levante voo mais rapidamente, é maior com uma angulação de asas de 17 graus.[Imagem: Katie Shanks et al. - 10.1038/srep12267]O calor concentrado no corpo da borboleta, que aquece seus músculos e permite que o inseto levante voo mais rapidamente, é maior com uma angulação de asas de 17 graus.[Imagem: Katie Shanks et al. - 10.1038/srep12267]
Na produção de energia termossolar - a energia solar convertida em calor - normalmente usam-se concentradores em formato curvo.

Concentradores são espelhos que concentram o calor em canos no interior dos quais um líquido é aquecido e usado para gerar eletricidade.

Mas parece que há formas mais eficientes de se construir coletores termossolares.

Observando como as borboletas usam a luz do Sol e as suas asas para aquecer seus músculos antes de levantar voo, Katie Shanks e seus colegas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, concluíram que a postura em “V” é crucial para um melhor aproveitamento da energia solar.

Segundo a equipe, se os painéis solares aproveitarem o mesmo mecanismo, seu rendimento pode aumentar em até 50%.

A técnica usada pelas borboletas para se aquecer mais rapidamente é chamada pelos biólogos de “aquecimento por refletância”, e é facilmente observável em dias nublados, quando a intensidade do calor solar é menor e, portanto, precisa ser melhor aproveitado.

Além disso, microestruturas nas asas das borboletas permitem que a luz seja refletida de forma mais eficiente, garantindo que os músculos atinjam uma temperatura ótima muito rapidamente.

A equipe concluiu que é possível construir uma estrutura para concentrar a energia solar com alta eficiência usando um material com refletância ótima com folhas postas em formato de V inclinadas a 17º.

O calor obtido da luz concentrada nessa angulação é 7,3º C mais elevado do que se os refletores forem mantidos na posição plana.

Célula fototermossolar aproveita luz e calor do Sol


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Primeiro cérebro humano formado e cultivado em laboratório

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O pequeno cérebro, que se assemelha a de um feto de cinco semanas de idade, não é consciente. Fotografia: Ohio State University
O pequeno cérebro, que se assemelha a de um feto de cinco semanas de idade, não é consciente. Fotografia: Ohio State University

A equipe de pesquisa diz que o cérebro minúsculo pode ser usado para testar drogas e estudar doenças, mas outros cientistas recomendam cautela como dados sobre avanços mantidos em segredo.

Um cérebro humano foi formado tem e está sendo cultivado em laboratório pela primeira vez, afirmam cientistas da Universidade Estadual de Ohio. A equipe por trás a façanha espera que o cérebro possa transformar a nossa compreensão da doença neurológica.

O cérebro em miniatura não está consciente, e se assemelha a de um feto de cinco semanas de idade, poderia ser potencialmente útil para os cientistas estudarem a progressão de doenças do desenvolvimento. Também pode ser usado para testar fármacos para condições tais como a doença de Alzheimer e de Parkinson, uma vez que essas doenças que afetam o cérebro humano estão localizadas em regiões, que durante uma fase precoce do desenvolvimento do cérebro podem ser vistas.

O cérebro, que tem o tamanho de um lápis borracha, é projetado a partir de células da pele de humanos adultos e é o modelo do cérebro humano mais completo já desenvolvido, afirmou Rene Anand da Ohio State University, Columbus, que apresentou o trabalho (18/08/2015) no Simpósio de Pesquisa para o Sistema de Saúde Militar em Fort Lauderdale, Florida.

Dentre as tentativas anteriores de crescimento de cérebros inteiros esta é a melhor experiência  alcançada na formação de mini órgãos, que se assemelham às de fetos de  nove semanas de idade, embora estes “Organoides cerebrais” não estejam completos e contenham apenas determinados aspectos do cérebro. “Temos cultivado o crescimento de todo o cérebro a partir do de sua formação”, disse Anand.

Anand e seus colegas afirmam ter reproduzido 99% de genes e diversos tipos de células do cérebro. Dizem que seu cérebro também contém uma medula espinhal, sinalizando circuitos e até mesmo uma retina.

As preocupações éticas eram inexistentes, disse Anand. “Este cérebro não tem estímulos sensoriais. Também é um cérebro que não está pensando de forma alguma “.

Anand afirma ter criado o cérebro através da conversão de células adultas da pele em células pluripotentes: células estaminais que podem ser programadas para se formar qualquer tecido do corpo. Estas foram cultivadas em meio especializado. Ele está convencido de que as células-tronco podem crescer em diferentes componentes do cérebro e do sistema nervoso central.

De acordo com Anand, leva cerca de 12 semanas para criar um cérebro que se assemelha a maturidade de um feto de cinco semanas de idade. Para ir mais longe exigiria uma rede de vasos sanguíneos que a equipe ainda não pode produzir. “Nós precisamos de um coração artificial para ajudar o cérebro a crescer ainda mais em desenvolvimento”, disse Anand.

Vários pesquisadores disseram que era difícil julgar a qualidade do trabalho sem acesso a mais dados. Anand está mantendo em segredo sua experiência, devido a uma patente pendente sobre a técnica. Muitos cientistas dizem que a equipe havia liberado informações à imprensa sem ter passado pela revisão científica de seus pares.

Zameel Cader, neurologista consultor do Hospital John Radcliffe, em Oxford, disse que, embora o trabalho seja muito emocionante, ainda não é possível avaliar o seu impacto. “Quando alguém faz uma afirmação tão extraordinária como esta, você tem que ser cauteloso até que ele esteja disposto a revelar seus dados.”

Se as alegações da equipe provar verdade, a técnica pode revolucionar a medicina personalizada. “Se você tem uma doença hereditária, por exemplo, você poderia nos dar uma amostra de células da pele e faríamos um cérebro e, em seguida, pesquisaríamos o que está acontecendo”, disse Anand.

Você também pode testar o efeito de diferentes toxinas ambientais sobre o cérebro em crescimento, acrescentou. “Podemos olhar para a expressão de todos os genes no genoma humano em todas as etapas do processo de desenvolvimento e ver como eles mudam com diferentes toxinas. Talvez então sejamos capazes de dizer o que não é bom para você.”

Por agora, a equipe diz que está se concentrando em usar o cérebro para a investigação na saúde dos militares americanos, para entender o efeito do estresse pós-traumático e lesões cerebrais traumáticas.


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O FLAGELO AMBIENTAL DO ÓLEO DE PALMA

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oleo de palma

O óleo de palma está se tornando um dos produtos mais difundidos no mundo, mas a um custo muito alto para a vida humana. Produzido a partir do óleo de palma, o dendezeiro, é cultivado em grandes plantações principalmente na Ásia tropical. Ela é valorizada como um substituto saudável para as gorduras trans em alimentos processados, e para os consumidores europeus. O óleo de palma é altamente rentável para os seus agricultores, pois seu cultivo é relativamente fácil. O problema é que as plantações transformam-se em árvores, mas isso não é o pior de tudo.

Muitas plantações de dendezeiros são colocadas no lugar de grandes florestas de turfa, em oposição à floresta tropical da planície “regular” que cresce no solo mineralizado. Em pesquisas de conversão atuais dessas florestas de turfa para dendezeiros, as primeiras podem desaparecer completamente em 2030, de acordo com um artigo já publicado em 2012 por Jukka Miettinen e colegas. A turfa é feita de matéria vegetal em decomposição, essencialmente é o carvão. E carvão significa carbono, se em sua forma em rocha ou não. As turfeiras tropicais se estendem na camada bem abaixo da superfície, ou seja, milhares de acres adicionais de armazenamento de carbono. Quando as florestas de turfa são queimadas, o carbono da turfa é liberado na atmosfera, acelerando as emissões de carbono no ambiente. Na verdade, Miettinen estimou que as reservas de carbono da turfa tropical são em torno de 90 giga toneladas, quase o equivalente a um adicional de 10 anos de emissões globais (níveis de 2010).

Florestas de turfa também servem como um refúgio para a vida selvagem ameaçada de extinção, como orangotangos que foram deslocados de seu habitat original pelo desmatamento, de modo que a destruição da turfa é uma séria ameaça para a biodiversidade. Com as florestas de turfa em extinção, esses animais não têm para onde correr.

Não há nenhum sinal de esperança com esta situação. O prejuízo para o meio ambiente e para a vida humana sobre o planeta é real. Em 2008 o exame de biodiversidade nessas áreas da Ásia tropical determinou que as plantações de palmeiras não tem qualquer valor para o habitat de animais. Assim, a única recomendação para se ter “mais verde” é preservar a floresta original. Preservar as manchas remanescentes pode ajudar um pouco, mas realmente a única maneira de preservar a biodiversidade é não mais plantar as palmeiras. A eliminação progressiva de gorduras trans, juntamente com uma procura crescente de biocombustíveis sugere que a produção de óleo de palma só vai aumentar. Com existem poucos substitutos viáveis ao óleo de palma, a melhor opção é não colocar mais plantações em áreas que já estão perturbadas, e em idade adulta. O óleo de palma é onipresente, mas é mais comum em alimentos processados, por isso, se os consumidores reduzirem esses itens também vai ajudar.

Aqui no Brasil o cenário é ainda pior. Na estrada ao lado, a PA-150, caminhões sem condições mínimas de segurança circulam com carregamento ilegal de madeira surrupiada da floresta. O povoado de Palmares surgiu há 27 anos, quando a Agropalma, maior produtora nacional de óleo de dendê, alojou-se na região atraindo milhares de nordestinos e paraenses em busca de emprego. Porém, não é mais aceitável, aos olhos vigilantes do mercado internacional, que os negócios de uma companhia estejam associados a um caso de caos social como a Vila dos Palmares. Para conquistar status de responsável e a aprovação de clientes engajados na causa socioambiental, a Agropalma terá de se reinventar.

Sozinha, a Agropalma responde por 75% da produção brasileira de óleo de dendê, que vende para as indústrias alimentícia, cosmética e química. O óleo de palma, como também é conhecido, tem as mais variadas aplicações: é base de hidratantes e óleos corporais, utilizado no processo de fritura de batata e na fabricação de massa de biscoitos. Cerca de 15% dos volumes produzidos nas cinco unidades de extração no Pará são exportados para países europeus e para os Estados Unidos – mercados cada vez mais sensíveis às questões socioambientais. Desde que acordou para o assunto, a Agropalma vem se empenhando no aperfeiçoamento de processos e produtos para se aproximar das práticas de menor impacto ambiental.

A Agropalma diz estar desenvolvendo um programa social de agricultura que emprega 185 famílias da região e gera uma renda média mensal de R$ 1,7 mil para cada uma. Com a iniciativa, a empresa pretende ajudar a frear o desmatamento, pois afasta as pessoas de atividades que devastam.

É um começo, e vamos esperar que seja o suficiente.


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Robôs que se comunicam uns com os outros

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Robot_Swarm

Pesquisadores da Carnegie Mellon University estão trabalhando na criação de robôs que se comunicam uns com os outros, Permitindo-lhes colaborar em tarefas. É mais fácil de construir vários robôs para múltiplas tarefas do que um robô que pode fazer tudo. Preparando robôs para colaborar, permite uma pequena equipe de robôs especializados coordenar suas habilidades especializadas para realizar uma tarefa complexa juntos. Uma equipe de robôs também é mais eficaz, porque, se quebrar um robô, ele pode ser substituído sem afetar os outros membros da equipe.

Os robôs não falam uma língua como o Inglês. Em vez disso, eles falam uma linguagem de computador que lhes permite receber e transmitir comandos. Por exemplo, eles podem coordenar o seu calendário, quando concluírem tarefas em conjunto, ou dizer um ao outro quais ações precisam ser feitas. O sistema de comunicação é sem fios e utiliza uma linguagem de domínio comum para transmitir e receber comandos. Permite aos robôs conversarem sobre a tarefa, o que também otimiza o seu desempenho.

Atualmente, o projeto está focado em coordenar dois robôs, COBOTe Baxter. COBOT é um robô projetado na Carnegie Mellon especializada em localização e navegação. Isto significa que COBOT é concebido para ser capaz de encontrar locais de forma autônoma, navegar por elas, e evitar obstáculos. Se COBOT tem qualquer dificuldade em chegar ao seu destino, ele pode até mesmo parar e perguntar a um humano, para obter assistência. Embora COBOT atualmente não tenha braços, ele pode pegar objetos de transporte com a ajuda humana.

Baxter é um robô projetado por Rethink Robotics para executar tarefas monótonas e leves, geralmente completadas por seres humanos. Ele tem braços, corpo vazio pinças, e um pedestal opcional com rodas, permitindo-lhe girar ao seu redor. A colaboração entre COBOT e Baxter permitirá a Baxter manipular objetos e, em seguida, entregá-los para COBOT que entrega a um ser humano. Por exemplo, Baxter poderia cozinhar um ovo e COBOT servi-lo.

A colaboração entre os robôs não é, necessariamente, um novo desenvolvimento. O exame o comportamento de inseto ou animal auxiliaram e muito a robótica, pois muitos robôs foram modelado após essa observação. Por exemplo, os robôs modelados no movimento de formigas são capazes de esquadrinhar seu caminho. Este era um problema de difícil resolução. Determinar a rota mais rápida para ir entre muitos lugares diferentes. Como seres humanos, nós resolvemos este problema com facilidade, porque primamos em reconhecimento de padrões; no entanto, isto é muito difícil para um computador. Para resolver tal problema, seria necessário que um computador pudesse calcular a distância de cada percurso possível. Isto computacionalmente é um trabalho intenso. No entanto, as formigas são capazes de resolver problemas semelhantes e esquadrinhar o local com pouca comunicação ou inteligência e sem a ajuda de um mapa.

As formigas resolvem o problema usando marcadores de feromônios. Quando uma formiga forrageamento deixa o ninho, ela toma um caminho sinuoso aleatório para aumentar as chances de encontrar comida. Uma vez que ela localiza comida, ela toma um caminho direto de volta ao ninho e alerta outras formigas para irem para a fonte de alimento. As primeiras formigas com a cabeça fora do formigueiro verá o caminho longo e curto igualmente a formiga que levou para a comida. Porque ambas as trilhas terão o mesmo nível de marcadores de feromônios. As demais formigas que dirigem para fora assumirão um caminho e soltam mais feromônios enquanto viajam. As formigas que forem pelo caminho mais curto vão chegar na comida e voltar mais rápido para o formigueiro, do que as formigas que foram pelo caminho mais longo. Isto significa que o perfume feromônio no caminho curto vai ficar mais forte e mais rápido. As formigas acabarão por parar de seguir o caminho mais longo.

A equipe da Universidade Livre de Bruxelas, foi capaz de mostrar que essa mesma solução pode ajudar enxames de robôs esquadrinharem para encontrar os caminhos mais curtos entre diferentes locais. Eles projetaram robôs que se comunicavam com informações análogas aos feromônios para encontrar a rota mais curta. Bem como as formigas, os robôs começaram em um padrão aleatório, mas foram atraídos para rotas que tinham níveis mais elevados  de “feromônio”. Ao longo do tempo, as rotas dos robôs tornaram-se progressivamente mais curtas e mais eficientes.

Em enxames, todos os robôs são construídos para completar a mesma tarefa e usar sinais sutis de outros robôs para maximizar a eficiência do coletivo. Baxter e CoBot, no entanto, realizam tarefas muito diferentes e usam uma linguagem complexa para coordenar seus movimentos. Cada um é capaz de desempenhar suas tarefas independentes um do outro, mas eles podem trabalhar juntos para completar tarefas que não poderiam conseguir sozinhos. Este novo modelo de robô colaborativo é mais análogo ao trabalho em equipe humana. Colaboração entre robôs pode potencialmente eliminar a necessidade de robôs excessivamente complexos, que necessitam de grandes investimentos e muitas vezes maior complexidade em sua criação.


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Como seres humanos temos um desejo de explorar. Então, para onde seguir?

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(Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Southwest Research Institute / NASA)
(Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory / Southwest Research Institute / NASA)

A viagem espacial deixou-nos ver o mundo inteiro com clareza sem precedentes, escreve o coronel Chris Hadfield. Agora só precisa escolher nosso próximo destino.

Col. Chris HadfieldCel. Chris Hadfield é ex-comandante da Estação Espacial Internacional, o primeiro canadense a caminhar em órbita fora da Estação, e o primeiro canadense a operar o Canadarm. Aqui,  aspectos abordados pelo astronauta icônico sobre a majestade do espaço:

Se você fosse um plutoniano e quando olhasse para cima, há algumas semanas atrás, teria uma visão surpreendente. Havia, no céu eternamente negro, uma engenhoca de metal brilhante do tamanho de um pequeno Buick (marca americana de carro). De repente apareceu perto como um pequeno sol, e passou rapidamente de horizonte a horizonte, desaparecendo  na escuridão.

Você teria imaginado ser um tentáculo alienígena. Coçou sua cabeça e deduziu ser um ET dentro de um UFO. Você teria perguntado a seus amigos plutonianos: “O que foi isso?” E “De o vem?” E, assombrosamente, “Estamos sozinhos no Universo, como apareceu esse objeto?” E você teria olhado para o céu com uma admiração e curiosidade renovadas; um respeito tanto por sua imensidão e sua variedade infinita.

Essa engenhoca brilhante foi a sonda New Horizons que pesquisa e envia as informações vistas de volta para nós. Aqui também, e claro em todo o sistema solar, muitos imaginam que a vida inteligente no planeta Plutão é altamente improvável. Isso  será visto como uma louca elucubração. Mas há, sim, também aqui na Terra, construtores de pequenas embarcações que têm vindo pesquisar. Oras, eles também devem se fazer essas mesmas perguntas há milênios.

Até muito recentemente, as nossas viagens para o espaço exterior eram pura fantasia. No estilo épico grego de Voltaire em “Micrômegas”. A imaginação de nossos antepassados forjou imensas possibilidades n Universo. Com a invenção do telescópio, o fervor só se intensificou. Quando Galileu mostrou ao mundo os anéis de Saturno e as luas de Júpiter, e Percival Lowell e Ray Bradbury escreveram sobre os canais de Marte. Tudo isso só instigou o ser humano a explorar mais e mais.

Mas, como viajar no espaço? Muitos céticos consideravam o feito impossível.

Em 1920 o cientista de foguetes Robert Goddard escreveu um artigo postulando o uso do combustível de foguete para lançar uma nave para o espaço – talvez até a caminho da lua. Suas ideias não foram aprovadas e ainda tiveram uma recepção devastadora da mídia. Os artigos o ridicularizaram.

O New York Times em “Tópicos do Times,” uma característica editorial da página do jornal, rejeitou a noção de que um foguete poderia funcionar em um vácuo e comentou sobre as ideias de Robert H. Goddard, o pioneiro de foguetes, como segue:

“Esse professor Goddard com sua” cadeira “em Clark College e da countenancing da Smithsonian Institution, não sabe nada sobre a lei de ação e a reação, e da necessidade de algo melhor do que o vácuo contra o qual reagir. O que diz é um absurdo. É claro que parece ele não ter o conhecimento daquilo que ensina diariamente em nossas escolas secundárias”. Mas, 49 anos depois, Apollo 11 levou para a Lua, provocando o The New York Times a imprimir a maior correção em jornal já vista.

No entanto, a implacabilidade da invenção humana, não só encontrou uma maneira de lançar o Sputnik 1 em 1957, mas o ousado Gagarin em órbita em 1961. E Armstrong e Aldrin pousaram na Lua apenas oito anos mais tarde. Hoje, há seis pessoas que vivem fora da terra; na verdade, tivemos a presença humana contínua na Estação Espacial Internacional durante os últimos 15 anos, desde novembro de 2000. Desde essa época o ser humano já coloniza o espaço, certa maneira.


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Procurador Rodrigo Janot denuncia Eduardo Cunha ao STF por corrupção

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Rodrigo-JanotO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (20), dia de sua sabatina no Congresso,  ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

Janot precisaria da maioria absoluta dos votos do Congresso para continuar como Procurador Geral da República. Mas, diante da possibilidade de não ser reconduzido à Procuradoria, fez o seu dever. Agora cabe ao Supremo Tribunal Federal cumprir com o seu dever diante dos cidadãos brasileiros.

Cunha é acusado de ter recebido propina de um contrato de aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui com a Petrobras. O fato foi relatado por ao menos dois delatores da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e o lobista Júlio Camargo. Ambos relataram a investigadores que Cunha se valeu dos requerimentos para pressionar o pagamento de propina referente ao contrato, que havia sido suspenso. Os requerimentos pediam a auditoria de tais contratos firmados entre a estatal petroleira e as empresas fornecedoras.

Camargo disse ainda em depoimento que Cunha cobrou dele o pagamento de US$ 5 milhões em propina. Foram apontadas dezenas de operações de lavagem do dinheiro, pago em espécie e também por meio de depósitos para uma igreja.

O oferecimento de denúncia consiste em uma acusação formal feita pelo Ministério Público Federal contra os políticos por entender que já há indícios de provas suficientes para que eles respondam uma ação penal. Eles só se tornam réus após o STF receber a denúncia – aceitar a acusação proposta pela PGR. No caso de Cunha, a decisão sobre a abertura da ação penal deve ser tomada pelo plenário do Supremo, que continua responsável por analisar investigações criminais de presidentes das Casas Legislativas.


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Paciente com depressão tem risco maior de sofrer um infarto ou AVC

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avcA depressão é um problema mais comum em mulheres e, se não tratada, pode aumentar o risco de complicações para o coração, como infarto ou AVC, como explicaram o psiquiatra Daniel Barros e o cardiologista Roberto Kalil no Bem Estar, programa da manhã na Globo.

Isso acontece porque o paciente com depressão tem um desgaste de todo o organismo e tem reações inflamatórias por causa do aumento dos níveis de cortisol, hormônio do estresse.

Por causa dessa inflamação, os vasos sanguíneos sofrem uma lesão e há uma formação de placa, o que pode contribuir para o infarto ou AVC – por isso, a depressão deve ser tratada como um fator de risco para doenças coronárias. Estudos mostram ainda que o transtorno pode reduzir também o calibre dos vasos sanguíneos e causar hipertensão e, em alguns casos, trombose.

Fora isso, outros fatores associados, como ansiedade e estresse, aumentam a produção de substâncias inflamatórias relacionadas a aterosclerose. De acordo com os médicos, vale ressaltar que as pessoas com depressão costumam beber mais, fumar, usar drogas, além de serem sedentárias, hábitos que também contribuem para os males do coração.

Para diagnosticar a depressão, é importante saber os sintomas. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, uma tristeza que não passa, insônia e falta de apetite são os sinais de alerta mais comuns e, ao primeiro indício de um deles, é importante procurar um médico. Em alguns casos a depressão começa com uma tristeza tão profunda que chega a doer. Por causa disso, a pessoa depressiva evita socializar e chega a largar o emprego.

Depois de diagnosticada com a doença, a pessoa pode procura a Abrata, uma associação que dá apoio a familiares, amigos e portadores de transtornos afetivos. Com atividades e encenações em grupo, ela consegue recuperar o paciente. Depois a pessoa pode passar a ligar para a associação, falando com os voluntários, uma espécie de apoio pós-tratamento.

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, além dessas dinâmicas em grupo, a depressão deve ser acompanhada por um psicólogo ou psiquiatra. Fora isso, o suporte familiar, o uso de medicamentos e até mesmo a atividade física, que libera endorfina, hormônio do prazer e bem-estar, podem ajudar no tratamento.


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‘Renúncia’ e ‘covardia’ não fazem parte do meu vocabulário, diz Cunha

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eduardo cunhaUm dia após ser denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que não cogita renunciar ao cargo, mesmo diante da possibilidade de se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele fez a declaração durante evento com sindicalistas na sede da Força Sindical, em São Paulo, nesta sexta-feira (21).

“Não há a menor possibilidade de eu não continuar no comando da Câmara, abrindo mão daquilo que a maioria absoluta me elegeu em primeiro turno. Renúncia é um ato unilateral. Isso não faz parte do meu vocabulário, e não fará. Assim como covardia”, afirmou em discurso.

Eleito para a presidência da Câmara em fevereiro, Cunha tem mandato até 2017. Ele diz ser inocente e que foi “escolhido para ser investigado”.

Cunha disse ainda que está “absolutamente sereno” e que não promoverá retaliação pelas denúncias. Depois de seu discurso, porém, disse a jornalistas que sempre foi e continua sendo favorável à saída do PMDB da base aliada do governo Dilma Rousseff. “Eu sou um crítico da aliança do PT e do PMDB e defendo que o PMDB saia dessa aliança.” Segundo ele, “Ninguém pode ser previamente condenado. Estou absolutamente sereno. Nada alterará o meu comportamento. Não adianta nenhuma especulação sobre o que vou fazer ou deixar de fazer. Não vou abrir mão de nenhum direito. Não vou retaliar quem quer que seja”, declarou Cunha aos integrantes da Força Sindical.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na quinta-feira (20/08/2015) ao STF denúncias contra Cunha e contra o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

O procurador-geral pede a condenação dos dois sob a acusação de terem cometidos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a Procuradoria, eles receberam propina de contratos firmados entre a Petrobras e fornecedores da estatal.

Na denúncia contra Eduardo Cunha (veja a íntegra), a Procuradoria também pede que sejam devolvidos US$ 80 milhões – US$ 40 milhões como restituição de valores supostamente desviados e mais US$ 40 milhões por reparação de danos. A PGR estima essa quantia em R$ 277,36 milhões, pela cotação atual.


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Conselho de Ética agirá se provocado, diz presidente sobre Eduardo Cunha

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Conselho de EticaO presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), disse nesta sexta-feira (21/08/2015) que o colegiado agirá sobre a denúncia contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se for “provocado”.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na quinta-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncias contra Cunha por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

Sem reuniões há cinco meses por falta de processos para analisar, o Conselho de Ética tem a função de julgar representações contra deputados por quebra de decoro parlamentar. O PSOL já anunciou que apresentará requerimento por quebra de decoro parlamentar contra Cunha se a denúncia for aceita pelo Supremo.

“O Conselho de Ética vai aguardar os fatos para que possa tomar uma posição. Enquanto não chegar a representação, não posso tomar nenhuma posição. O conselho só pode se reunir quando tiver algo para deliberar, por isso não tem se reunido. E a gente só age quando provocado”, disse José Carlos Araújo à imprensa.

Segundo a denúncia apresentada por Janot ao STF, o presidente da Câmara teria recebido, entre junho de 2006 e outubro de 2012, pelo menos US$ 5 milhões para viabilizar a contratação pela Petrobras de dois navios-sonda da Samsung Heavy Industry. Cunha disse que é “inocente” e acusou o procurador de o “escolher” para investigar e denunciar.

Perguntado se considera as acusações graves, o presidente do Conselho de Ética não quis opinar. “Juiz não pode achar nada e eu tenho que agir como juiz. O que não tiver nos autos não está no mundo”, afirmou.

Como será o procedimento:

Se o Conselho de Ética receber representação contra Cunha, o colegiado deverá indicar um relator para um procedimento preliminar. Se achar que há indícios suficientes para prosseguir com as investigações, fará um relatório defendendo a abertura de processo disciplinar, que será votado no plenário do colegiado.

Uma vez aberto o processo, é dado prazo para a defesa do presidente da Câmara. Um relatório pela condenação ou não por quebra de decoro deverá ser elaborado e votado num prazo de 90 dias. Depois de passar pelo conselho, o processo segue para o plenário.

Qualquer punição contra Cunha precisa da aprovação da maioria absoluta dos integrantes da Câmara, ou seja, 257 votos. As sanções previstas para quebra de decoro vão de advertência e suspensão até a perda do mandato.


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OAB critica governo pelo não pagamento do 13º salário a aposentados em agosto

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presidente-OABA Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Nacional criticou o ato governamental na sua decisão de não pagar o adiantamento do 13º salário dos aposentados no mês de agosto. Conforme o presidente da entidade é lamentável que o governo faça com que parcelas desprotegidas da sociedade tenham de arcar com prejuízos devido a inabilidades de sua gestão. O presidente da OAB Nacional fez essa crítica através de nota. LEIA MAIS

 

 

 


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Festival em SP discute o uso da tecnologia para melhorar a vida nas cidades

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red-bull-station-no-centro-de-são-pauloO centro de São Paulo foi palco – dos dias 21 a 23 – do Festival Red Bull Basement, encontro que reuniu desenvolvedores de software, makers, designers, urbanistas, artistas digitais e pesquisadores para discutir o uso criativo de tecnologias em soluções para centros urbanos.

O evento contou com workshops, conversas, hackathon e sessões abertas ao público. A participação foi gratuita.

O holandês Martijn de Waal, pesquisador de Mídias Urbanas & Poder da Cidadania da Amsterdam University of Applied Sciences, autor do livro City as Interface, foi um dos destaques.

Waal é criador do projeto Mobile City, que investiga o uso das tecnologias digitais na vida urbana, e  fez parte de diversas atividades do festival, incluindo o workshop Cidades Hackeável e o Hackaton.

Nestas atividades, os participantes saíram pelo centro da cidade de São Paulo detectando problemas na região para depois criarem protótipos oferecendo soluções.

Além de palestras e debates, o festival teve performances, oficinas e atividades práticas, como a  Bike Hack, em que interessados construíram dispositivos para bicicletas no intuito de auxliar os ciclistas na mobilidade diária.

Fernando de Mello, Secretário de Urbanismo da Cidade de São Paulo, um dos convidados do Debate Espaço Urbano, discutiu o papel do poder público e privado na questão do planejamento e organicidade das cidades.

O Red Bull Basement também colocou uma residência à disposição dos desenvolvedores digitais. Durante três meses, cinco selecionados participarão de um programa para a produção de projetos experimentais que usem tecnologias digitais para repensar formas e soluções de viver o dia a dia na cidade de São Paulo. Os interessados podem se inscrever pelo site até 26 de agosto.

Para fazer inscrição, acesse o link.


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Fruto amazônico pode diminuir riscos de câncer

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ameixa2Guajiru tem propriedades que reduzem inflamação provocada pela doença. Pesquisadores de Ribeirão Preto fizeram testes com polpa e casca em ratos.

O guajiru é típico do bioma amazônico e tem funções terapêuticas inexploradas.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto (SP), descobriram que substâncias presentes no guajiru – fruto amazônico que é normalmente consumido como suco e geleia – podem diminuir os riscos de câncer. Segundo a pesquisa, feita em parceria com uma universidade do Texas, a fruta tem um efeito anti-inflamatório sobre a doença.

Popularmente, as folhas do guajiruzeiro são utilizadas para chás que ajudam na diminuição dos níveis de glicose no sangue. Já o fruto é conhecido no meio científico por possuir compostos químicos importantes para prevenção de doenças.

Os testes com o guajiru em células com ou sem tumores começaram há três anos e os pesquisadores observaram que as substâncias presentes no fruto reduziram os danos em moléculas de DNA.

 “Aqui no Brasil realizamos ensaios em ratos e verificamos a integridade do DNA desses animais e descobrimos que o fruto do guajizeiro diminui os danos induzidos”, afirmou o pesquisador Vinicius de Paula Venâncio, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão (FCFRP).

Anti-inflamatório

Nos testes com animais foi utilizado o guajiru inteiro, com polpa e casca. Nos Estados Unidos foram feitas análises em células de tecido do cólon humano, em que foi verificada uma redução da inflamação provocada por tumores.

De acordo com os primeiros resultados da pesquisa, foi possível verificar a presença de propriedades antimutagênicas, responsáveis pela regressão do DNA alterado pelo tumor. “E propriedade anti-inflamatória, ou seja, diminuição dos medidores inflamatórios”, explicou Venâncio.

 Prevenção

Segundo a pesquisadora da FCFRP Lusânia Antunes, o consumo da fruta pode ter resultados preventivos. “Foi o que mostrou os experimentos com os animais. E pode ser que esses componentes do fruto tenham efeitos benéficos, mas ainda precisam ser confirmados e é preciso cautela antes de passar esses resultados ou essas aplicações em humanos”, afirmou.

Os testes com o guajiru e a eficácia do fruto contra o câncer ainda estão em fases experimentais e precisam passar por testes clínicos antes de poder ser utilizado na produção de medicamentos, por exemplo.


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Governo Federal solicita mais prazo para explicar irregularidades em contas de 2014

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Dilma-pede-prazoO governo federal pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) um novo prazo para explicar a prestação de contas da presidente Dilma Rousseff referente a 2014. O pedido foi confirmado pelo ministro Augusto Nardes, relator do processo, na tarde desta segunda-feira (24/08/2015), em São Paulo.

A presidente Dilma Rousseff: para ministro Augusto Nardes, prazo inicial já era suficiente

“O governo está solicitando mais 15 dias. Estou sabendo disso agora, e tomarei uma decisão entre hoje e amanhã, porque foi dado um prazo bastante elástico, de 45 dias. Vou avaliar isso”, disse ele antes de fazer uma palestra na Associação Comercial de São Paulo.

É o segundo pedido do governo de adiamento para explicar indícios de irregularidades apontadas pelo tribunal sobre as contas de 2014. Nardes deve decidir se concederá novo adiamento. O prazo do primeiro adiamento vence na sexta-feira (28/08/2015). A data do julgamento, segundo ele, segue indefinida.

No dia 17 de junho, o TCU concedeu ao governo 30 dias para explicar 13 pontos que apontavam a possibilidade de irregularidades na prestação de contas. No dia 22, a Advocacia-Geral da União entregou a defesa da presidente Dilma Rousseff. Mas, em 12 de agosto, o tribunal registrou indícios de duas novas irregularidades. O governo solicitou 15 dias para responder.

Os dois pontos questionados, segundo o ministro, somariam R$ 26 bilhões em decretos editados sem autorização do Congresso de um total de R$ 104 bilhões com indicativos de irregularidades encontrados pelo TCU.

O ministro comentou matéria publicada pelo jornal “O Globo” na qual informa que o tribunal verificou que as empresas estatais são sócias em 234 empresas. “O que constatamos é que as estatais são muito autônomas, independentes, sem prestação de contas e sem solicitação de autorização do Congresso para fazer as deliberações. As estatais estão criando impactos negativos na estabilidade econômica, como aconteceu com a Petrobras”, disse ele.

Augusto Nardes destacou que há oito anos o TCU havia percebido indícios de sobrepreço na Petrobras e alertado o Congresso sobre isso: “Se tivessem nos escutado lá atrás, com certeza a Operação Lava Jato não aconteceria”.


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O vazamento do site de encontros ‘Ashley Madison’ faz três se suicidarem

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ashleyForam três pessoas que se suicidaram após a divulgação de dados do site de encontros entre pessoas casadas “Ashley Madison” por hackers na semana passada. Segundo a polícia de Toronto, no Canadá, as investigações sobre os casos estão em curso e ainda é necessário confirmar a relação entre os suicídios e a difusão online das informações pessoais dos usuários que tiraram a própria vida.

Além disso, também está sendo analisado se os atos poderiam ter sido provocados por outros motivos, como a não aceitação da preferência sexual, problemas do trabalho ou na família ou até mesmo contas e cartões de crédito com limites estourados.

Para o jornalista e analista de segurança norte-americano Brian Krebs, o risco de haver alguma tragédia após a divulgação de tantos dados era muito grande. “Existe uma possibilidade real de as pessoas reagirem de maneira excessiva. Não ficarei surpreso se os usuários começarem a tirar a própria vida por causa disso”, previu o analista na semana passada.

A companhia canadense que gere o site, a Avid Life Media, ofereceu uma recompensa de 500 mil dólares canadenses (cerca de R$ 1,34 milhão) para quem tiver qualquer informação sobre os responsáveis pelo ataque, que invadiu a privacidade de milhões de usuários.

A sociedade também está sendo processada em US$ 578 milhões por não ter conseguido proteger os dados dos seus clientes. Alguns deles haviam até pedido para que o site retirasse todas as suas informações da rede para evitar possíveis ações de “piratas da internet”.

O portal, dono da frase “A vida é curta, curta um caso”, foi alvo de hackers que invadiram o domínio e roubaram dados dos usuários – como nomes, dados pessoais e até números de cartão de crédito – e os divulgaram na web.

Além de terem tido suas informações acessadas por todos os tipos de público, muitos dos usuários também estão recebendo ameaças e chantagens.

 


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Estudos apontam caminho para vacina universal contra gripe

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vacina universal contra gripeHá anos a ciência busca uma vacina universal para o vírus influenza, que seria capaz de proteger contra uma ampla gama de variedades de gripe. Agora, dois grupos diferentes de cientistas descobriram uma maneira de tornar os anticorpos mais eficazes para múltiplos subtipos do vírus.

O novo método forneceu proteção completa em camundongos e, segundo os autores, pode ser o caminho para a vacina universal contra a gripe. As duas pesquisas tiveram seus resultados publicados nesse domingo, 23, simultaneamente, nas revistas Science e Nature.

Uma das principais características do vírus influenza, segundo os cientistas, é que ele se modifica constantemente e, por isso, as vacinas atuais precisam ser atualizadas anualmente. Uma vacina universal, segundo deles, poderia no futuro eliminar a necessidade de várias rodadas anuais de vacinação.

“Esse estudo mostra que estamos nos movendo na direção certa para uma vacina universal contra a gripe”, disse um dos autores do estudo da Science, Ian Wilson, professor do Instituto de Pesquisas Scripps, dos Estados Unidos.

Segundo Wilson, anualmente a gripe comum causa mais de 200 mil hospitalizações e 36 mil mortes só nos Estados Unidos. Embora a vacinação anual proteja contra algumas cepas do vírus, ela não faz efeito para vários subtipos do vírus que aparecem subitamente – como aconteceu em 2009 com o subtipo H1N1, conhecido como “gripe suína”, que matou entre 150 mil e 575 mil pessoas no mundo.

Vários grupos de pesquisadores já haviam desenvolvido vacinas cujo alvo é a molécula chamada hemaglutinina (HA), uma proteína que tem como principal função ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira – e que está presente em todos os subtipos de influenza. O problema é que a “cabeça” dessa molécula se modifica rapidamente e, por isso, as vacinas precisam ser reformuladas continuamente.

Nos dois estudos publicados ontem, os cientistas tentaram outra estratégia: criar vacinas que atuem no “caule” da molécula HA, em vez de atuar na sua “cabeça”. Eles descobriram que, embora a “cabeça” da molécula se modifique muito, o “caule” permanece muito parecido, com poucas mutações, nas diversas cepas de vírus.

Segundo Wilson, uma vacina capaz de fazer o corpo reconhecer a parte da molécula HA que não sofre mutações seria fatal para o vírus, já que a proteína é fundamental no processo de infectar as células e está presente em todos os subtipos.

Os pesquisadores então isolaram essa parte da proteína HA e desenharam uma vacina que força o corpo a produzir anticorpos específicos contra ela. “Se o corpo humano puder produzir uma resposta imune contra o caule da molécula HA, fica difícil para o vírus escapar”, disse Wilson.

No experimento da Science, liderado por Antonietta Impagliazzo, do Instituto Crucell de Vacinas, em Leiden, na Holanda, a vacina experimental desenhada foi capaz de dar proteção total a camundongos contra os vírus H5N1, da gripe aviária, e H1N1, da gripe suína. A vacina foi menos eficaz em macacos, mas os animais tiveram sintomas menos severos de gripe depois da imunização.

O grupo que publicou na Nature, liderado por Barney Graham, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, em Maryland, desenhou uma vacina experimental que também deu proteção completa a camundongos e proteção parcial a furões. Os animais haviam recebido injeções do vírus H5N1 em doses que foram fatais para outros animais não vacinados.

Segundo Wilson, no entanto, os experimentos foram apenas uma “prova de princípio”. “Esses testes mostraram que anticorpos induzidos contra um subtipo específico de influenza poderia proteger contra subtipos diferentes”, afirmou.

O próximo passo, segundo o cientista, é descobrir se a estratégia pode dar certo para o desenvolvimento de uma vacina que possa ser aplicada em humanos. “Ainda há muito trabalho a ser feito, mas o objetivo final, com certeza, seria criar uma vacina cujo efeito durasse a vida toda”, declarou Wilson.


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