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Entenda o novo fator previdenciário e o que muda com a nova fórmula de aposentadoria

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fator previdenciario

Cálculo progressivo que muda o fator previdenciário leva em conta o tempo de contribuição e também a expectativa de vida do brasileiro.

O modelo progressivo para o cálculo da aposentadoria, estabelecido em medida provisória (MP) publicada neste 2 de julho de 2015 no Diário Oficial da União, foi uma surpresa até para quem estava acompanhando as discussões sobre uma alternativa ao fator previdenciário. Apesar de adotar as bases da fórmula 85/95, aprovada pelo Congresso, a mudança inclui uma nova regra, que leva em conta a expectativa de vida do cidadão.

O cálculo progressivo, que faz uso de uma pontuação para determinar se o trabalhador tem direito ao benefício integral da aposentadoria, leva em conta dois fatores: a idade e o tempo de contribuição. A eles, passa a ser acrescida a expectativa de vida da população: com o novo modelo, quanto mais tempo viver, em média, o brasileiro, mais tempo terá que trabalhar para garantir toda a aposentadoria.

A nova regra passa a valer a partir da data de publicação, nesta quinta-feira. Segundo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, quem encaminhar o pedido de aposentadoria hoje já terá como base no novo cálculo. O mecanismo parte de 85/95 – soma do tempo de contribuição e idade de mulher/homem no momento da aposentadoria, até alcançar 90/100. Como a progressão é anual, assim como a divulgação dos dados sobre a evolução da expectativa de vida dos brasileiros pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa marca seria alcançada em 2022.

Quem já encaminhou o pedido de aposentadoria será atendido pela regra antiga ou pela nova? Isto depende. Quem pediu recentemente aposentadoria e soma os 85 (para mulheres) ou 95 pontos (homens) necessários para se enquadrar no modelo proposto pelo governo, contanto que tenha ao menos 30 anos de contribuição, pode se beneficiar da nova fórmula. É necessário, porém, que não se tenha recebido ainda o benefício.

— Caso o contribuinte se encaixe nos 85/95 e ainda não tenha recebido a aposentadoria, pode desistir do pedido e fazer um novo para ter direito à fórmula nova — explica o advogado e professor de direito previdenciário Marcio Hartz.

Em resumo: quem entrou com o pedido até quarta-feira, independente de somar ou não a nova pontuação, se encaixa no fator previdenciário. Quem entrar com o pedido, a partir desta quinta, e alcançar os pontos exigidos passará a fazer parte do novo modelo.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) permite que o beneficiário que recém pediu a aposentadoria mude a data para o dia de hoje, quando passaram a valer as novas regras. Para isso, basta agendar um atendimento por meio do telefone 135 ou no site da Previdência.

Aqueles que quiserem se beneficiar da nova regra, se ainda não atingirem os 85/95 pontos na soma da idade e do tempo de contribuição, terão que esperar mais tempo para se aposentar. Ainda assim, é possível contar com o benefício ao se atingir um mínimo de 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres — nesse caso, porém, sem direito à aposentadoria integral. Quem não tiver tempo de trabalho suficiente para ser contemplado na fórmula 85/95 pode optar pela aposentadoria aposentadoria por idade — aos 60 anos, com pelo menos 15 anos de contribuição.

Não é o fim do fator previdenciário, mas a nova fórmula passa a ser uma alternativa. O fator previdenciário continuará existindo e poderá ser usado para quem quiser se aposentar antes de atingir à soma mínima da nova regra, ainda que com um benefício menor. Para aposentar-se por tempo de contribuição, o período mínimo continuará sendo de 30 anos para mulheres e 35 para homens.


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A luta grega versus FMI

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Mais um round entre Grécia e o FMI
Mais um round entre Grécia e o FMI

Mais uma reviravolta surpreendente na luta grega contra o Fundo Monetário Internacional (FMI), agora nos últimos rounds, antes do plebiscito de domingo.

O Fundo Monetário Internacional anunciou, segundo o jornal inglês The Guardian, que está disposto a participar de um empréstimo extra de até € 60 bilhões (R $ 42 bilhões) nos próximos três anos, uma redução da dívida em larga escala e 20 anos de prazo de “alívio”, ” para criar um espaço para respirar e estabilizar a economia”.

O Fundo, que apesar de uma presidente francesa tem o comando dos EUA e do Reino Unido (que vive também a expectativa de um plebiscito sobre o grau de adesão à União Europeia) tirou o tapete dos alemães, que estavam bancando uma posição de “tudo ou nada”, esperando a derrubada do  governo de Alexis Tsipras.

Tsipras reagiu imediatamente abrindo a porta para o entendimento  afirmando que essa proposta  “nunca foi colocada durante as negociações”, e insistiu que o “não” no plebiscito não é a negação da Europa, mas uma afirmação de que “o povo grego não pode ser sangrado por mais tempo. ”

A postura do FMI, embora credor minoritário dos gregos (veja o gráfico) , é um profundo abalo na pressão alemã, que apostou da “faca no pescoço” dos gregos. Um alto funcionário do Fundo, segundo o Guardian, disse que “se estamos pedindo  aos gregos para fazer as coisas muito difíceis, também estamos pedindo aos europeus que façam algo muito difícil”.

Claro que o Fundo continua a exigir cortes nas despesas gregas, mas abriu um profundo “racha” com a posição europeia, comandada por Angela Merkel,  mas isso representou uma cunha (desculpem pela palavra) no bloco dos credores.

Há algo acontecendo na aliança americano-europeia, podem ter certeza.

Neste jogo, ninguém prega prego sem estopa.

Mas abriu-se um espaço para os gregos.


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Anima Mundi chega a sua 23ª edição com 450 filmes de animação de 40 países

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Anima_Mundi

Os apaixonados por cinema de animação têm programação certa entre os dias 10 e 15 de julho, no Rio de Janeiro, e de 17 a 22 de julho em São Paulo, quando as duas cidades receberão a 23ª edição do Anima Mundi – Festival Internacional de Animação do Brasil. Patrocinado pela Petrobras há 20 anos, o evento terá 450 filmes em exibição, de 40 países ao redor do planeta. As produções brasileiras lideram a programação com 108 filmes.

No Rio de Janeiro, uma das novidades será a realização do festival pela primeira vez na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca. O complexo cultural abrigará atrações na Grande Sala, no Teatro de Câmara, e nas salas multiuso e Esplanada, onde vão acontecer as populares oficinas gratuitas do festival. A mostra também será exibida no Cine Odeon, Oi Futuro, no auditório do BNDES, na Maison de France e no Ponto Cine.  Em São Paulo, o festival acontecerá na Cinemateca Brasileira e na Caixa Belas Artes.

Entre os destaques na mostra de longas-metragens está a pré-estreia nacional de ‘O Pequeno Príncipe’, produção francesa bastante elogiada no último Festival de Cannes, na França. O longa-metragem brasileiro ‘Nautilus – A Primeira Aventura de Colombo’, de Rodrigo Gava, também terá a sua primeira exibição no festival, com a presença do diretor. A produção belga ‘Song of theSea’, de Tomm Moore, indicado ao Oscar de Melhor Longa-Metragem de Animação, é outra atração da mostra.

Também estão previstos bate-papos com diretores nas sessões “Papo Animado”. Num dos encontros, o mexicano Jorge Gutierrez falará sobre sua produção ‘Festa no Céu’, que será reexibida no festival, e outros trabalhos. O norte-americano Steve Hickner fala sobre ‘O Príncipe do Egito’, que também será reexibido, e outras produções de suas quatro décadas de carreira em produtoras como DreamWorks, Disney e Hanna-Barbera.

Um Papo Animado especial terá como tema o estúdio paulistano Birdo, que em 10 anos de atividades tem um surpreendente volume de produção, com trabalhos que incluem comerciais premiados, séries para emissoras de TV do mundo inteiro e webseries. Os criadores do estúdio, Luciana Eguti e Paulo Muppet, também falam sobre a vitória no concurso para a criação das mascotes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Outra novidade desta edição do Anima Mundi será um prêmio para os melhores filmes publicitários que fizeram uso de técnicas de animação. As outras premiações permanecem e, pelo quarto ano, o curta-metragem premiado como melhor filme do festival poderá ser elegível a concorrer ao Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação.

Para esta edição do Anima Mundi, 1.600 trabalhos do mundo inteiro foram inscritos. Entre os selecionados, além das produções brasileiras, há filmes da França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Austrália, China, Colômbia, Coreia do Sul, Croácia, Índia, Irã, Israel, dentre outros países.


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Começam em Toronto os Jogos Pan-Americanos 2015

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mascote em Toronto

Do dia 10 ao dia 26 de julho o acontecimento serão os Jogos Pan-Americanos de Toronto, Canadá. E os atletas brasileiros e principais promessas das Olimpíadas do Rio 2016,  prometem uma prévia do que poderemos ver por aqui no ano que vem.  Serão aproximadamente 6 mil atletas,  de 41 Comitês Olímpicos Nacionais das Américas, em 48 modalidades sendo seis delas não olímpicas (beisebol, softbol, karatê, squash, boliche, esqui aquático, patinação e raquetebol) disputando os jogos.

O Brasil chega em Toronto com um número recorde em sua delegação: 600 atletas entre novas promessas e nomes consagrados como Jade Barbosa,  Mayra Aguiar, Arthur Zanetti, Robert Scheidt, Thiago Pereira, Fabiana Murer, Felipe Kitadai, Rafael Silva, Tiago Camilo e outros.

Além do recorde de atletas para esta edição, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), quer colocar o país da Olimpíada  entre os três principais no quadro de medalhas e superar Guadalajara em 2011, quando trouxe para casa 141 medalhas no total: 48 ouro, 35 prata e 58 bronze. A melhor participação do nosso país foi no Pan do Rio em 2007, com 157 medalhas no total, sendo 52 de ouro, 40 prata e 65 bronze.

Terceira vez em solo canadense

Essa é a terceira edição dos Jogos Pan-Americanos no Cadaná. O país já sediou a maior competição das Américas por duas vezes em Winnipeg em 1967 e 1999.

O Parapan será realizado 12 dias após o encerramento do Pan.


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O que é a internet de todas as coisas?

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Internet-de-Todas-as-Coisas

Algo que achei engraçado foi um internauta me perguntar o que era a internet de todas as coisas. Claro que eu não soube responder de pronto. Assim, fiz uma pesquisa sobre o assunto e, dentro de minhas possibilidades, exponho aqui o que apreendi sobre o assunto.

Por exemplo: se você se perder, seu tênis poderá ajudar você a se encontrar. A vinda da era da Internet de todas as coisas indica mudanças radicais na forma como vivemos, como resolveremos nossos problemas, e como nos recuperar de dificuldades.

A indústria da tecnologia está correndo para instrumentalizar e conectar uma vasta gama de coisas e processos nos mundos físico e digital. Várias grandes empresas identificaram isso como uma oportunidade gigante. A exemplo da Amazon, Cisco, Ericsson, GE, IBM, Qualcomm dentre outros mais. Todos acreditam que o que muitos chamam de Internet de todas as coisas poderia terá um impacto ainda maior no mundo do que a internet que a precedeu.

A última promessa da OIE (denominada internet de todas as coisas) é um sistema onde as máquinas conversam com outras máquinas para obter tarefas complexas feitas em nome dos seres humanos. Mas este novo movimento ainda é primário. O que temos agora são referências de como a Internet das coisas trabalhará no futuro, e todas as suas maravilhas que em breve deixarão inadequados os modems dial-up, serviços online, como Prodigy e redes cliente/servidor existentes na Internet de hoje .

Estamos caminhando para um mundo instrumentado, no qual a inteligência é amplamente distribuída em toda a paisagem física, transformando tudo em, de fato, uma máquina.

As máquinas podem ser qualquer coisa: sensores em carros-falantes para centros de dados que falam de telefones celulares, que falam para monitores de pressão arterial, que falam com chips RFID em caixas de Cap’n Crunch. Estamos falando de bilhões e bilhões de coisas falantes. Eles todos têm maneiras, com permissões e segurança para interagir.

Estes sensores irão gerar enormes quantidades de dados que nunca tivemos no mundo físico. Eles vão, quase sem exceção, ser ligados entre si através de uma rede em constante expansão. E, em seguida, computadores cognitivos capazes de aprendizagem, informação e triagem vão fazer conexão por ondas de dados e dar-nos conhecimento e capacidades que nunca se pensou ser possível. Com apenas uma pergunta faremos o sistema agir.

Então, como será o impacto no mundo real? Um exemplo é um cenário de desastre, quando as comunicações normais não funcionam e as pessoas perdem o controle de entes queridos, sem qualquer maneira para encontrá-los. Hoje, o Google oferece o serviço Person Finder, mas isso mostra o quão distantes estamos de uma rede completamente conectada de máquinas e coisas. O Google tem de pedir a socorristas para digitar os dados para o Person Finder ou incorporar algum código do Google em seus sites. Tem sido um processo humano/máquina.

Em um mundo OIE, cada ambulância e carro de bombeiros, cada dispositivo médico, mesmo as pessoas acidentadas, poderão falar com a rede, enviando informações para um banco de dados que pode interagir com outros bancos de dados.

Digamos que alguém em um desastre futuro está usando sapatos encaixados com um chip GPS, que envia regularmente estatísticas vitais através da nuvem digital para um banco de dados. (Nike opera com tal sistema agora com o seu Nike +, que conhece os dados básicos sobre o portador de tamanho, peso, frequência cardíaca). Se o pessoal de emergência encontrar o paciente vai tratá-lo através de instrumentos médicos e enviarão automaticamente as leituras e dados sobre o paciente ao sistema do hospital. Essa triangulação de dados será muito ágil e salvará muitas vidas. Aparelhos de GPS ligados a cada unidade de socorro poderia mostrar onde eles estão e ajudá-los a localizar outras pessoas que necessitam de assistência.

O Google Person Finder, ou um aplicativo do Facebook, talvez, possa evoluir para um sistema que, com a permissão da pessoa, identifique toda essa informação interligada, como se fosse um detetive digital. Esse conjunto de informações poderá chegar , em nome daquele paciente, aos médicos, amigos ou agências governamentais.

Nós estamos vendo os primeiros sinais de uma Internet física/digital. Já existe um sistema conectado à internet wi-fi que faz sensores associados às coisas domésticas enviarem informações para a rede, melhorando a capacidade do indivíduo de gerenciar sua casa e sua programação. Trens, táxis, sensores industriais, e tênis estão entrando em rede e enviando informações para sistemas que gerenciam o uso de energia, orientam os planejadores da cidade, e geram dados que podem ser armazenados para usar num futuro desconhecido. (Em uma cidade mexicana , os telefones celulares com GPS deixam taxistas compartilhar informações sobre coisas como acidentes, postes derrubados, e as atividades criminosas.) Outra tendência atual e benéfica é que o armazenamento está ficando cada vez mais barato.

Há muito a explorar sobre a Internet de todas as coisas. Estes são alguns exemplos do que poderá vir pela frente.


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Hashtag criada no Twitter para apoiar Grécia já é a 2ª mais usada mundialmente

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ThisIsACoupe-(Isto-É-Um-Golpe)

Os líderes do Eurogrupo discutem a saída temporária da Grécia do Euro. O Parlamento grego tem até quarta para aprovar lei que garanta implementação de medidas de austeridade impostas por credores.

Segundo o documento apresentado no encontro, o terceiro programa de resgate econômico solicitado pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pode ultrapassar 86 bilhões de euros. O plano incluiria a destinação de até 25 bilhões de euros aos bancos gregos, que seguem fechados há duas semanas.

Enquanto isso, é criada a hashtag para apoiar a Grécia nas redes sociais no momento em que o país discute a mais de 7 horas com seus credores internacionais se conseguirá ou não um terceiro resgate em troca da implementação de medidas de austeridade, a hashtag #ThisIsACoupe (Isto É Um Golpe) já está entre as mais usadas mundialmente no Twitter neste domingo, 12/07/15, ocupando a segunda posição.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, o slogan demonstra o descontentamento com a atitude dos países europeus durante a reunião em Bruxelas e é contra as demandas impostas à Grécia.


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A queda de Dilma Rousseff do poder

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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal.

Ao que tudo indica nossa Presidente da República está por um fio. Depois da conversa de Eduardo Cunha com Gilmar Mendes, ministro STF, para discutirem sobre o impeachment de Dilma Rousseff

O encontro aconteceu em um café da manhã na residência oficial da Presidência da Câmara e além de falarem de Dilma, discutiram o agravamento da crise no país.

Mas, depois de muito discutirem chegaram à conclusão de que um pedido de cassação dificilmente será aprovado no tribunal e fizeram um diagnóstico sobre as dificuldades de abertura de um processo de impedimento na Câmara contra Dilma. A Constituição exige 342 votos a favor para que um pedido do gênero seja aberto, o que não seria fácil. A questão na Câmara Federal não está tão fechada, assim.

Ainda, segundo Paulinho da Força, que também estava presente no encontro, teria afirmado, que um processo de impedimento da presidente só iria para frente por meio de um acordo que passasse por quatro pessoas: Cunha, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG).

A possível queda de Dilma monopoliza debate político no Congresso Nacional. Nos bastidores, conversa é mais sobre o futuro governo do que sobre motivos para cassar a presidente. Seja nas trocas de mensagens em grupos do WhattsApp ou nos tradicionais jantares promovidos pelos deputados e senadores só falam em uma coisa: a possível queda de Dilma Rousseff.

Se Dilma sofrer impeachment ou renunciar, Michel Temer (PMDB), vice-presidente assumiria em definitivo. Na Câmara dos Deputados, o início do processo pode acontecer se o Tribunal de Contas da União rejeitar as contas da presidente do ano passado. O julgamento deve ocorrer entre agosto e setembro, mas depois dependerá de aprovação do Congresso Nacional.

Diante dos fatos o que se pode é aguardar o desenrolar dos acontecimentos e a atitude do TCU.


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Novas suspeitas sobre políticos, na atual fase da Lava Jato

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CollorO STF autorizou mandados de busca e apreensão em seis inquéritos que chegaram ao Supremo Tribunal Federal. A Polícia Federal realizou a operação, para cumprir 53 mandados. São inquéritos que investigam políticos na operação Lava Jato. Os mandados, autorizados pelos ministros do STF Teori Zavascki, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, tinham como alvo residências e empresas dos políticos.

Entre os políticos que tiveram a casa revistada por agentes da PF estão os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE)  e o ex-deputado e ex-ministro Mario Negromonte (PP-BA).

De acordo com a PF, os mandados são para evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados. A operação foi batizada pela polícia de Politeia. O termo faz referência ao livro A República, do filósofo Platão, que descreve uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção.

Veja do que são suspeitos na investigação da Lava Jato os políticos que foram alvos das buscas e apreensões desta terça-feira:

Fernando Collor (PTB-AL), senador

O doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Lava Jato, disse em depoimento que o senador e ex-presidente da República recebeu cerca de R$ 3 milhões em propina em um negócio da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.

Collor também aparece na delação premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, segundo reportagem da revista “Veja”. O empreiteiro afirma ter pago R$ 20 milhões a Collor entre 2010 e 2012 em troca da influência do senador em negócios com a BR Distribuidora.

O senador nega as acusações. Em sua página pessoal no Facebook, quando foi aberto o inquérito no STF, em março, ele afirmou estar “limpo” e não temer nenhuma investigação.

Na conta do senador no Twitter, nesta terça, a defesa dele criticou a ação de busca e apreensão. “A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos”, escreveu a defesa de Collor no microblog.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Segundo depoimento do doleiro Youssef, o senador seria beneficiário do pagamento de propina do esquema de corrupção na Petrobras ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal e também delator, Nogueira assumiu a liderança “informal” da legenda após a morte de José Janene e era ele quem determinava como seriam feitos os repasses ao PP.

O senador nega as acusações. Sobre a busca e apreensão desta terça, o advogado de Nogueira, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse considerar a busca “abusiva”. “O senador já falou, colocou à disposição da polícia o sigilo telefônico, bancário e fiscal. Vivemos

uma época em que medidas invasivas se tornaram regra, não exceção. Ele já prestou

depoimento”, afirmou o advogado.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

Fernando Bezerra Coelho responde a investigação por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. A acusação partiu do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em sua delação premiada.

Em depoimento dado em agosto do ano passado, Costa relatou que, em 2010, Bezerra Coelho pediu R$ 20 milhões para a campanha à reeleição do então governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em 2014 . Na época, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos. Ele nega as acusações.

Em nota divulgada por sua assessoria sobre a busca e apreensão em sua casa nesta terça, o senador informou que confia no “pleno esclarecimento dos fatos” (veja íntegra da nota).

Eduardo da Fonte (PP-PE), deputado

Paulo Roberto Costa afirmou que em 2010 se reuniu com o Eduardo da Fonte e com o senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB e falecido em 2014, para discutir como barrar a instalação de uma CPI para investigar contratos da Petrobras. De acordo com Costa,  ficou decidido o pagamento de R$ 10 milhões a Guerra para barrar a CPI. De acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da “cota” do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Por meio da assessoria, o líder do PP disse nesta terça que está “à disposição da Justiça para colaborar no que for possível para esclarecer todos os fatos”.

Mario Negromonte (PP-BA), ex-ministro e ex-deputado

Segundo Youssef, após a morte de José Janene, o líder do esquema passou a ser o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. Com a entrada do ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.

O ex-ministro Mario Negromonte negou, por meio de nota divulgada na época da abertura do inquérito, que tenha recebido vantagens indevidas “em qualquer cargo público que tenha ocupado” e afirmou que jamais contribuiu para prática ilícita.


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Mente Humana

A honra do Brasil necessita ser lavada

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Lula-investigadoÉ agônico imaginar como o Brasil conseguirá desmanchar as jogadas erradas nesse tabuleiro de xadrez em que as maiores autoridades políticas aparecem sob suspeita de ilegalidades e corrupção.

Há muito pouco tempo o ex-presidente Lula se reunia em Brasília com a presidente da República e seus ministros para lhes dar ordenar uma reviravolta no jogo: “A agenda do Governo do Brasil não pode ser ocupada pela Operação Lava Jato”. A investigação sobre a corrupção na Petrobras está prendendo dezenas de políticos e grandes empresários do país. Lula acrescentou: “Saiam às ruas e mostrem as obras realizadas pelo Governo.”

Porém, a falácia ousada morreu na casca. A notícia de que a Procuradoria da República do Distrito Federal abrira inquérito também contra ele (Lula) por tráfico de influência internacional, fez calar o filho do Olimpo brasileiro. Também o semideus, presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, o maior partido aliado do Governo, no mesmo momento histórico recebia a notícia de que um dos empresários preso o acusava de ter recebido 5 milhões de dólares em propina no escândalo da Petrobras. Foi praticamente sua morte política.

O povo brasileiro desconcertou-se diante do quadro de incertezas vivido pelo Brasil. O país enfrenta uma dura crise econômica e outra política, já considerada uma das mais graves de sua história democrática. A honra do país estava manchada.

Já são dois ex-presidentes (Fernando Collor e Lula) sob investigação, assim como as maiores autoridades do Estado, a presidente da República  Dilma Rousseff, citada no exterior no processo contra a Petrobras. Além disso, os presidentes da Câmara e do Senado e outros 30 deputados e senadores de vários partidos.

A questão que paira nos céus do Brasil é quem ainda tem autoridade no Estado para oferecer um mínimo de confiança à sociedade, que já convocou para 16 de agosto uma nova manifestação nacional –apoiada pela oposição – contra o Governo, a crise econômica e a corrupção. O único aplauso hoje da sociedade é para os juízes, que pela primeira vez enfrentam os políticos e empresários acusados de corrupção.

O Ministro da Economia, o banqueiro liberal Joaquim Levy, tem se esforçado para fazer um mínimo de ajustes econômicos a fim de conter a sangria da dívida pública e tentar fazer o país voltar a crescer. Seu temor é que o Brasil perca o nível de investimentos – medo que ele mesmo confessou aos parlamentares.

A crise não só dividiu a sociedade brasileira entre os que exigem uma mudança de governo e os que acusam a oposição de “golpismo”. Porém, nem um lado, nem o outro conseguirá limpar o nome do país.

Este é, de fato, um momento de agonia para o Brasil e seus filhos.

A abertura do inquérito contra o carismático Lula traz um novo fator de instabilidade, pois ainda não é possível saber qual será a reação do seu partido e dos movimentos sociais. Ao mesmo tempo, afasta a possibilidade da candidatura de Lula em 2018, que acabava de ser lançada por seus correligionários do PT.

Lula, que já foi um dos mais hábeis estrategistas da política brasileira, tem preferido, até agora, a prudência do silêncio. Agora não é só o Governo que está composto de mudos.


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O futuro com as redes 5G

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tecnologia-5GO 5G planeja revolucionar a Internet a 25 megas por segundo. A Nokia realizou há alguns meses uma transmissão de 10 gigabytes de dados por segundo em um protótipo de rede 5G. Uma cifra astronômica que permite, por exemplo, transmitir praticamente de forma instantânea um filme em resolução 4K (usada nos televisores e cinemas digitais). A realidade será um pouco diferente desses experimentos de laboratório.

Segundo um documento do consórcio de empresas de telecomunicações NGMNA, a tecnologia 5G permitirá velocidades que oscilarão entre 25 e 50 megabits por segundo (Mbps) se estamos viajando de carro ou de trem e podem subir para até um gigabyte em circunstâncias ideais, se o dispositivo que recebe o sinal não estiver em movimento.

Ainda não está claro como isso será conseguido, porque a tecnologia atual na qual as redes 3G e 4G estão baseadas não permite transportar o volume de dados esperado através das redes 5G. Apesar disso, está previsto o lançamento de uma rede com essa tecnologia durante a Copa do Mundo de 2018.

A tecnologia 5G ainda está em fase inicial de desenvolvimento, mas algumas de suas utilidades futuras já são conhecidas. São esperadas mudanças no transporte público e também no funcionamento de fábricas, porque permitirá a utilização de máquinas por controle remoto a grandes distâncias. Estas são algumas das coisas que podemos esperar da Internet que não dependerá dos cabos.


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Mentiras que os filmes de ficção científica falam sobre inteligência artificial

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Por mais que o campo da inteligência artificial esteja avançando, os filmes continuam a representá-lo de maneira equivocada.

Os cientistas estão atualmente trabalham com alternativas de algoritmos (sistemas de regras de computador) ou mesmo modelos computacionais (o que usamos até hoje é aquele proposto por Alan Turing) para tentar galgar um avanço na área.

O problema é que a produção cinematográfica não se atém, necessariamente, ao que muitos cientistas considerariam básico. Além disso, a reprodução do que seria inteligência artificial (ou IA), acaba não sendo muito precisa.

O maior dos problemas é que as máquinas fogem das “cláusulas pétreas” de quando foram elaboradas.

Uma reportagem publicada pela revista “Science” mostrou filmes que pecam (ou acertam) na representação da IA. Veja alguns casos abaixo.

Com base nisso, tem-se:

ChapieO filme Chappie (2015) conta a história de um robô-polical que funcionava com uma IA limitada, pré-programada, incapaz de aprender e sem consciência própria, até que ele se “acidentou” e foi descartado.

Um programador resolve aproveitar a máquina para instalar o software da inteligência artificial e da autoconsciência que desenvolveu.

O inverossímil é que o programador consegue criar o código sozinho, o que seria impossível dado o nível de complexidade da área de inteligência artifical.

Um ponto certo do filme é que Chappie, o robô consciente, aprende como uma criança, e vai incorporando regras de convivência e vocabulário aos poucos.

Nesta história o criador do maior sistema de buscas online do mundo cria um protótipo robótico para abrigar a inteligência artificial que criou (também) sozinho após uma série de tentativas.

Chapie02Assim como no caso de Chappie, o programador, Nathan, é um gênio. Mas nesse caso, ele é um gênio entre os gênios, já que ele também domina robótica o suficiente para construir robôs humanoides funcionais (e esteticamente agradáveis).

Para testar o protótipo (Ava), um jovem programador é escolhido (Caleb). Ele deve fazer uma espécie de teste de Turing para saber se Ava tem, de fato, consciência e sentimentos.

O grande problema é que o cérebro de Ava é alimentado pelo conteúdo de buscas na internet. Não há uma boa explicação de como isso acontece (tal como ocorre em Chappie) ou de como uma personalidade pode ser construída a partir daí. Cabe ao espectador se deixar levar sem ter esclarecidos esses questionamentos.

Aqui aparecem com clareza as três leis da robótica elaboradas pelo escritor de ficção científica Isaac Asimov (que escreveu um livro também intitulado “Eu, Robô”):

Eu roboUm robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal;

Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a primeira lei;

Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira, ou segunda leis.

Com as leis respeitadas, seria possível uma convivência pacífica entre humanos e máquinas inteligentes.

No entanto, quando o sistema inteligente Viki resolve introduzir a lei Zero (“Um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal”), os robôs decidem que a humanidade é um perigo para si mesma (o que faz algum sentido) e decidem pacificá-la.

O problema é que Viki não poderia, por si só, implementar uma lei acima das outras, já que isso não estaria em sua programação original.

Mais uma vez, a inteligência artificial está dentro de Andrew, um robô, interpretado por Robin Williams. O detalhe aqui é que ele faz um esforço para, ao longo de décadas, se tornar humano de fato.

Para ser reconhecido como tal, ele precisa morrer. Estranho é que mesmo com uma inteligência notável e com preconceito que sofre dos humanos, Andrew segue em frente com o plano –o que contrariaria um instinto de sobrevivência e, flagrantemente, sua programação original.

Em uma missão para investigar um estranho sinal emanando da Lua, HAL 9.000, a entidade de inteligência artificial a bordo de uma espaçonave, toma algumas atitudes inusitadas, chegando até a enganar a tripulação.

Dos filmes desta lista, esse é o exemplo que melhor retrata a IA, já que HAL age para atingir o objetivo da missão baseado apenas em sua programação inicial.

Ou seja, mesmo sem consciência, uma inteligência artificial pode ser vilã, justamente por se ater ao seu código inicial de regras.

Com base em conteúdo do jornal Estadão

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Medicamento contra o Alzheimer será anunciado esta semana

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remedio contra AlzheimerO primeiro tratamento capaz de parar a progressão do Alzheimer pode ser anunciado na próxima quarta-feira (22/07/2015). Solanezumab, um elemento químico que tem o grande potencial de impedir o desenvolvimento de placas de proteínas que se formam no cérebro, provocando a doença, é o responsável.

Dos laboratórios Eli Lilly, o medicamento passou por extensos testes, e os resultados serão anunciados na Conferência da Associação Internacional do Alzheimer, que se realiza em Washington, EUA, até o próximo dia 23.

Mesmo que Eli Lilly mantenha o conteúdo da sua intervenção em segredo, alguns investigadores já afirmaram que “resultados após tratamento de 28 semanas sugere que doentes que tomaram Solanezumab obtiveram um benefício cognitivo que outros pacientes que começaram a tomar mais tarde não tiveram”, segundo o jornal britânico “The Telegraph”.

“Isto é consistente com um efeito terapêutico que altera a patologia subjacente à doença de Alzheimer”, afirmaram ainda. O tratamento será o primeiro capaz de impedir (sendo possível até regredir) esta doença neurológica degenerativa, desde que detectada precocemente.


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Indicação da presidente Dilma para Diretor da ANAC, como presente de casamento.

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Ricardo FenelonEste é Ricardo Fenelon Jr., indicado por Dilma como o novo (jovem e inexperiente advogado de 28 anos) diretor da ANAC, para definir as estratégias de REGULAÇÃO e SEGURANÇA para os aviões que você voa sempre que compra uma passagem.

Assista o vídeo e entenderá melhor o assunto:

http://globotv.globo.com/rede-globo/jornal-da-globo/v/presidente-dilma-indica-genro-de-senador-para-cargo-na-diretoria-da-anac/4327510/


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HarperCollins chegando no Brasil

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CEO-da-HarperCollins---Brian-Murray

Na Feira de Frankfurt, em outubro de 2014, o CEO da HarperCollins, Brian Murray, um dos maiores grupos editoriais do mundo e subsidiária da News Corp, disse, em sabatina na Feira: “Queremos estar e investir em todos os mercados onde vemos crescimento editorial em longo prazo. E o Brasil está no topo quando pensamos em tendências, economia em desenvolvimento, consumidores e alfabetização. Estamos tomando providências para estar lá”.

O grupo havia adquirido a Thomas Nelson Brasil, editora de livros cristãos que, desde 2006, era controlada pela Ediouro e pela americana Thomas Nelson (integrada à HarperCollins em 2012).

E, em maio, o grupo americano revelou que tinha comprado a Harlequin, de livros românticos e eróticos – também presente no Brasil devido a uma sociedade com o Grupo Record. Pois o contrato entre Harlequin e Record terminou na última semana e nesta segunda-feira, 03, a Ediouro e a HarperCollins anunciaram a criação da HarperCollins Brasil.

Com a joint venture, explica Antonio Araújo, que assume a diretoria executiva da nova editora, os títulos mais comerciais que eram publicados pela Nova Fronteira e Agir passam para a HarperCollins Brasil, que cuidará, também, do catálogo da Thomas Nelson e da Harlequin. Continuam sob o comando da Ediouro o que chamam de “clássicos”, o catálogo católico da Petra e os produtos Coquetel.

A ideia é publicar 350 títulos por ano. Na realidade, no primeiro ano, isso significa 100 lançamentos a mais do já estava programado anteriormente pelas editoras. Ainda segundo o diretor, a novidade desta segunda não vai alterar a estrutura da editora, que não contratará ou demitirá funcionários.

Não há se pensar numa internacionalização do catálogo, o que poderia diminuir o espaço para autores brasileiros. “Em torno de 50% das publicações da Ediouro era de autores nacionais. Dentro da estratégia da HarperCollins Brasil os autores nacionais são fundamentais”, explica.

À época da sabatina em Frankfurt, quando Murray não escondeu o interesse pelo Brasil, ele estava empolgado com o serviço de assinatura/aluguel de e-books.

O mercado de livros digitais não cresce por aqui conforme os editores esperavam e esses serviços de assinatura têm ganhado adeptos. E o mercado como um todo também está aquém das expectativas, com pesquisas mostrando um caminho para a recessão e comprovando a dependência que as casas brasileiras têm das vendas governamentais. Nada disso preocupa a gigante americana.

“A visão sobre o Brasil vai muito além do curto prazo. Não pensamos somente sobre o ano atual ou o ano que vem. O País é o 10.º maior mercado editorial do mundo e tem um mercado consumidor gigante. Além disso, mesmo em momentos de dificuldade econômica, é possível construir boas histórias, como mostra o trabalho da Thomas Nelson no País”, diz Araújo.


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Promoção de 25% de desconto, para o dia dos pais

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PROMOÇÃO PARA O DIA DOS PAIS

  Olá amigos!

O Dia dos Pais está chegando e nada melhor do que uma boa história para dar de presente!

Como em outras ocasiões importantes, o Clube e Autores estará com uma promoção especial no ar entre os dias 3 e 9 de agosto, dando até 25% de desconto em todos os impressos. Não perca esta oportunidade! É sua chance de ter um bom livro por um preço bastante conveniente. Confira agora diretamente no https://agbook.com.br/book/189461–Paris_Vermelha-

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E claro: nossa homenagem especial a todos os pais neste dia!

Abraços da autora,

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Cidades de Papel de John Green

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Cidades-de-PapelA história de John Green em Cidades de Papel é sobre Quentin, um garoto em seu último ano de escola, que é apaixonado por sua vizinha e, em sua opinião, o seu milagre: Margo Roth Spielgelman, a garota mais amada da escola. Quentin e Margo são amigos de infância, brincavam sempre juntos, estavam sempre juntos. Um dia encontram um corpo, em Jefferson Park, de um homem morto, (isso irá ter importância ao desenrolar da história). Com o tempo, cada um segue um caminho diferente, mas os dois lembram daquele homem

Anos depois, em uma noite, Margo aparece na janela de Quentin o convidando para uma aventura, e ele aceita. Os dois invadem o Sea World, deixam três bacalhaus de presente para alguns amigos de Margo, visitam o SunTrust e depilam a sobrancelha de Chuck. No SunTrust, os dois conseguem enxergar quase toda a cidade de papel que é Orlando. Quando chega em casa, Q percebe que aquela foi a melhor noite de sua vida.

Porém, tudo muda quando Margo some no dia seguinte. Não é a primeira vez, e ela sempre deixa dicas de onde foi para alguém, seja na sopa de letrinhas ou em um comentário anônimo na internet. Depois de uns dias, o sumiço já está muito longo e todos ficam preocupados, e Q resolve investigar o paradeiro de Margo.

Em meio às investigações, cidades de papel e locais abandonados, o livro tem um ritmo tranquilo e conquistador, típico do Green. A história envolve o leitor, quando começam a investigar o sumiço de Margo junto à Q. As dicas levam a vários lugares, porém apenas um é o certo. Q tem certeza de onde Margo está quando vê um comentário online do jeito que apenas ela escrevia, e mesmo que esse lugar talvez nem existisse, ele vai atrás dela com Lacey, Ben e Radar.

A escrita de John é fácil, tem leveza. Mas, apesar de John Green ter uma habilidade de escrita rara, sua premissa é fraca. Todo mérito de Cidades de Papel está exatamente nesse mote, pois o pano de fundo do enredo em si não revelou nada de extraordinário. A história começa por envolver o leitor nas aventuras de vingança protagonizadas por Margo juntamente com Quentin. Ao desenrolar dos acontecimentos no dia seguinte na escola, cai consideravelmente durante a investigação e a procura por Margo. Outro ponto que não chegou a convencer para dar solidez e consubstanciar a história foi a tentativa de relacionar o dilema existencial da protagonista com a abordagem temática do livro: ‘Cidades de papel’ ou cidades que não existem. Não relacionei essa metáfora com o título “Cidades de Papel.

Não posso dizer que o leitor fica entediado. Apesar de não deixar de ler, precisava chegar ao final. Foi onde me decepcionei, achei o final muito previsível, Mas, justiça seja feita o desenrolar da trama é interessante e a melhor parte é perceber que o autor pesquisou muito para escrever o livro. O que deve ter sido cansativo e longo. Outra coisa a ressaltar é que mais uma vez ele mostrou ser um autor talentoso e dedicado, que se importa com todos os detalhes. Cidades de papel tem romance, aventura, festas e tudo se encaixa perfeitamente, formando uma boa história.

O livro mostrou como as pessoas são apenas seres humanos. E devemos olhá-las dessa forma. Somos seus espectadores. Elas não são nosso espelho. Por este aspecto é um livro reflexivo, que nos faz pensar sobre a vida e sobre o que as pessoas significam para nós, e também sobre como colocamos algumas num pedestal e esquecemos que elas são seres humanos como também nós o somos. E o que eu mais amo na escrita do John Green, é o fato de ele conseguir inserir tudo isso num livro de forma divertida e atraente, sem ficar tedioso e de uma maneira que consegue segurar o leitor até o final da história.


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Funcionalismo público realiza manifestação no Festival de Cinema de Gramado

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manifestacao
Um ato pacífico, mas com tom de indignação na noite desta sexta-feira,8. Aproximadamente 60 pessoas foram até a Rua Coberta de Gramado, onde ocorre o Festival de Cinema, com apitos e cartazes, querendo respeito e suas remunerações salários em dia.

O ato que percorreu as ruas de Canela e depois as principais ruas de Gramado, até chegar  em frente ao Palácio dos Festivais, onde foi entoado o Hino Riograndense.

A organizadora do manifesto, uma professora  da rede estadual, que leciona em Canela, informou que familiares e amigos de funcionários públicos, de professores, policiais e agentes da Susepe, informou que estão todos temerosos e querem uma resposta do governo.


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Fontana di Trevi, a mais bela e grandiosa das fontes

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Fontana di Trevi
Fontana di Trevi

In response to The Daily Post’s writing prompt: “Three Coins in the Fountain.”

Considerada a mais bela fonte do mundo, a Fontana di Trevi é um dos mais belos monumentos de Roma. A Fonte fica no Bairro do Quirinal, no centro histórico de Roma. Antigamente, era costume construir uma fonte onde um aqueduto terminava e esse é o caso da Fontana di Trevi, que marca o final do Aqua Virgo, um antigo aqueduto de grande valor simbólico e histórico para a Itália. Projetada por Nicole Salvi e construída em 1735, a Fontana di Trevi tem 26 metros de altura e vinte metros de largura.

A fonte fica no cruzamento de três ruas, tre vie em italiano, o que deu origem ao nome Fontana di Trevi. Ganhou fama mundial depois da famosa cena do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini, em que a atriz Anita Ereberg se molha nas águas da fonte.

Em 1960, a Fontana foi imortalizada pelo cineasta Federico Fellini, no filme La Dolce Vita. Numa das cenas mais míticas do cinema mundial, a bela Anita Ekberg salta para dentro da fonte e banha-se de roupa em suas águas mágicas, na presença de Marcello Mastroianni. Depois dessa cena sedutora, a Fontana di Trevi nunca mais passou despercebida aos olhares do mundo.

Além disso, desde o filme “Three Coins in the Fountain”, que em português recebeu o título de “A Fonte dos Desejos”, tornou-se tradição que, se alguém jogar uma moeda na fonte, ele voltará a visitar a cidade. Deve-se virar de costas para a Fonte e jogar uma moeda em suas águas. Também, se alguém solteiro jogar duas moedas, ele encontrará sua cara-metade. Esses gestos de desejo são repetidos por todos, porque, assim, planta-se a semente de um dia poder voltar a Roma ou encontrar a cara-metade.

Outra lenda romântica diz que, quando o amado tiver que partir para uma guerra, ou simplesmente em viagem de negócios, o amor entre o casal estará garantido, apesar da distância, se juntos beberem um copo de água da fonte, sendo que o copo deve ser quebrado depois. A água mágica da Fontana di Trevi fará que o homem que partiu nunca se esqueça de sua amada.

Outra lenda romântica diz respeito aos eternos e apaixonados namorados. Do lado direito da fonte está a Fontanina Degli Innamoratti (Pequena Fonte dos Apaixonados), que com os seus contínuos dois jorros mágicos, assegura fidelidade eterna aos casais apaixonados que juntos beberem dessa água.

Em 1998, a fonte foi preparada para o ano do jubileu de Roma, que aconteceu em 2000. Foi toda restaurada: suas esculturas lavadas e polidas, e foram instaladas bombas com a função de prover circulação e oxigenação à água.

Quando os funcionários da prefeitura de Roma esvaziam a Fontana para uma rápida manutenção, eles recolhem toneladas de moedas jogadas na fonte por pessoas de todas as partes do mundo. Esse dinheiro vai para os cofres municipais, que, em parte, reverte em recursos destinados à conservação do monumento. Embora as moedas não fiquem na fonte, os desejos que as acompanharam permanecem lá para serem realizados quando o tempo chegar.


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A ficção fantástica é um sonho planejado

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Estava lendo alguns autores premiados e com uma vida de escritor bastante ativa se pronunciarem sobre a criação de mundos fictícios. Assisti nesses dias atrás o filme Elysium. Dias depois assisti Gravidade, que ganhou várias estatuetas do Oscar.  Li Harry Potter e vários outros livros do gênero. Amei assistir Avatar. Fiz tudo com bastante interesse e depois fiquei pensando se aquilo traria algo de novo ao ser humano em termos de evolução. É sempre fácil olhar as grandes produções cinematográficas e pensar na imaginação fértil de seus roteiristas, ou ler grandes best-sellers e ver o que foi feito em comum neles, desvendando possíveis fórmulas para o sucesso. Mas a maior dúvida está em como aplicar essas regras em uma nova história sem cometer erros de autora iniciante, apesar de estudiosa.

Escrever um livro de ficção fantástica é uma tarefa para escritores hábeis, inteligentes e muito criativos. Já li opiniões diversos autores, extremamente habilidosos em seus estilos literários, que jamais se arriscariam na fantasia pelo simples motivo de que escrever em um mundo diferente do nosso requer uma abstração criativa próxima à genialidade.

Na ficção fantástica existem regras diferentes. O autor deve pensar em todos os detalhes para criar uma experiência única dentro de um universo de ideias que convença o leitor sobre aquela realidade. Dá para conseguir isso sem estudo da própria ficção científica? Não! Esta é a resposta. O autor precisa pesquisar sobre o assunto que vai abordar. Em Avatar, por exemplo, o autor criou um mundo totalmente diverso do nosso, com regras e cultura específicas, formas físicas diversas, enfim, para quem assistiu ao filme sabe do que estou falando.

Assim num mundo fantástico o leitor precisa ser levado pelo autor a acreditar naquilo, como se fosse realmente possível viver em um lugar diferente, fazer experiências ainda impossíveis no meio em que vivemos. Quem nunca se imaginou lançando um feitiço de Harry Potter, lutando com um sabre de luz com em Star Wars, vestindo a armadura de uma das constelações do zodíaco ou sendo transformado em Robocop? Nossa imaginação só chega a esse ponto porque J.K. Rowling, George Lucas, Masami Kurumada e os autores Edward Neumeier e Michael Miner foram geniais em suas criações. Eles deram azo a nossa imaginação e nos submetemos às regras aplicadas a esses ambientes fantásticos. Assim fica fácil pilotar um Millennium Falcon ou levitar no Cosmos como Sandra Bullock e ainda conseguir pilotar uma nave chinesa.

O mercado literário recheado de escritores com essa imaginação. Vários livros de fantasia são publicados. Porém muitos deles acabam errando na hora transcrever essas ideias ficcionais fantásticas para o papel e uma excelente ideia acaba desperdiçada em um texto ruim. Por que isso acontece?

Começa pelo medo de o leitor não se situar no ambiente apresentado e dispensar o livro nas primeiras páginas. O autor sabe que precisa pescar seu leitor nas vinte primeiras páginas, se quiser ser lido até o final.  Alguns iniciantes tentam explicar tudo nas primeiras páginas do livro. Quem está lendo aprende sobre os costumes, as vestimentas, as leis, a moeda, a magia, uma guerra no passado que explica porque o rei se transformou num vingador. Assim a maioria dos leitores não passam das famosas primeiras páginas do livro. A chance de um livro como esse ser largado antes mesmo de a história começar a se desenvolver é enorme. Eu mesma abandonei leituras muito descritivas e cansativas no começo.

O mundo fantástico que o autor propõe tem que ganhar o leitor pouco a pouco. É como se projetar no infinito, navegar entre as estrelas. Ele precisa olhar o céu e apreciar a paisagem e lentamente se transportar para um ambiente exótico, criado pelo autor.

Outro erro é esquecer-se de dar asas à imaginação do leitor. Nesse mundo de ideias diversas da realidade tem coisas diferentes, mas nem tudo precisa ser minuciosamente detalhado. O leitor vai sentir que o autor subestimou sua inteligência. Claro que numa situação além da realidade existente tem algo de especial no enredo. Isso deve ser escrito a cada capítulo, pingando ponto a ponto. Deixe seu leitor imaginar algumas coisas. O autor deve descrever em detalhes aquilo que é importante para a história e que seja uma abstração para o entendimento do leitor.

Apresente novos lugares, novas culturas e novas situações inusitadas enquanto o leitor viaja na sua história. Não se repita nem caia na mesmice. Somente se desejar que seu livro seja totalmente esquecido e não acrescente nada ao leitor. Como li num texto outro dia, seus livros tem que continuar fornecendo ideias, fomentando sonhos. E só você pode fazer isso, da primeira até a última página.


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