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Channel: Artigos – Sylvia Regina Pellegrino
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Tenho vergonha de ser juiz

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juizPor João Batista Damasceno

Tenho vergonha de dizer que sou juiz. E não preciso dizê-lo. No fórum, o lugar que ocupo diz quem eu sou; fora dele seria exploração de prestígio. Tenho vergonha de dizer que sou juiz, porque não o sou. Apenas ocupo um cargo com este nome e busco desempenhar responsavelmente suas atribuições.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz, pois podem me perguntar sobre bolso nas togas.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz e demonstrar minha incompetência em melhorar o mundo no qual vivo, apesar de sempre ter batalhado pela justiça, de ter-me cercado de gente séria e de ter primado pela ética.

Tenho vergonha de dizer que sou juiz e ter que confessar minha incompetência na luta pela democracia e ter que testemunhar a derrocada dos valores republicanos, a ascensão do carreirismo e do patrimonialismo que confunde o público com o privado e se apropria do que deveria ser comum.

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Autor de “Game of Thrones” vai lançar livro para colorir no estilo “Jardim Encantado”

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autor-de-Game-of-Thrones

O livrinho antiestresse vai ser lançado em outubro e conta com imagens exclusivas baseadas na saga “As crônicas de gelo e fogo”

Se o livro para colorir “Floresta Encantada” era muito florido para o seu gosto, os seus problemas acabaram, afinal a editora Bantam Books anunciou que o escritor da saga “As crônicas de gelo e fogo”, George R. R. Martin, está trabalhando em um livro para pintar de “Game of Thrones”. São 45 ilustrações que prometem gastar todo o seu lápis de cor vermelho.

De acordo com o site “Penguin Random House”, a publicação vai ser lançada no dia 27 de outubro de 2015. Quem estiver interessado em pintar Khaleesi e os Dragões, Sansa, Jon Snow e toda a galera de “Game of Thrones” vai ter que desembolsar US$ 15 (R$ 47). Serão 96 páginas com imagens exclusivas para colorir.

O livro vai contar com “ilustradores de fantasia com renome mundial”: Adam Stower, John Howe, Levi Pinfold, Tomislav Tomic e Yvonne Gilbert. Eles buscarão inspiração nos personagens, cenas e cenários da série “Game of Thrones” para produzirem o novo livro para colorir antiestresse. A quinta temporada da trama chegou no nono episódio no último domingo , 7 de junho de 2015.


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Elon Musk quer garantir o futuro da raça humana em outros mundos

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Elon Musk
Elon Musk

Em entrevista recente à rede norte-americana CBS, Elon Musk, o fundador do PayPal e da Tesla Motors, afirmou que, em 10 a 12 anos, enviará as primeiras missões colonizadoras para Marte.

Ele não está brincando. Este sonho é levado muito a sério pelo americano-canadense nascido na África do Sul, a ponto de, em 2002 ele ter criado a SpaceX, uma fabricante de foguetes e de tecnologia espacial.

No site oficial da SpaceX você vai encontrar que a empresa projeta, fabrica e lança avançados foguetes e naves espaciais. A companhia foi fundada em 2002 para revolucionar a tecnologia espacial, com o objetivo final de possibilitar às pessoas viverem em outros planetas.

A SpaceX é uma das únicas empresas privadas neste meio, e talvez a de mais sucesso. Em 2008, ela fechou um contrato de 1,6 bilhões de dólares com a NASA para prover 12 voos entre a Terra e a Estação Espacial Internacional, substituindo a Space Shuttle, que iria se aposentar em 2011.

A empresa de Musk também está concorrendo a uma licitação para construir naves espaciais para a NASA. Se vencer, terá, além de um contrato multibilionário, a dianteira em um negócio completamente inexplorado, o turismo espacial.

Para Elon Musk, povoar o espaço é sua missão de vida. “O futuro da humanidade estará mais garantido se não dependermos de um único planeta”, disse em entrevista ao Business Insider em janeiro de 2014.

Segundo o empresário, o problema de Marte é que ele é frio demais. Mas se fosse possível iniciar um processo de aquecimento do planeta, a atmosfera iria se adensar e as paredes de gelo iriam derreter, dando origem a algo parecido com a Terra.

“É claro, isso é uma jornada extremamente difícil, mas é fisicamente possível”, afirmou na entrevista. Tecnologias para tornar isso uma realidade no futuro são um dos focos da SpaceX.

Em entrevista recente à rede norte-americana CBS, Musk afirmou que a tecnologia necessária para o transporte está sendo desenvolvida em um ritmo maior do que o esperado e que, em de 10 a 12 anos já será possível enviar missões colonizadoras ao planeta vermelho.

Segundo ele, as naves terão de ser bem maiores das existentes hoje, para carregar a tripulação e as máquinas necessárias para iniciar o processo.

Se no Espaço Elon Musk está preocupado em colonizar Marte para garantir a sobrevivência da humanidade, aqui na Terra seu foco é salvar o planeta da poluição.

A Tesla Motors é a empresa que está desenvolvendo a nova geração de automóveis movidos a baterias de lítio, que não geram gases poluidores.

A empresa planeja gastar 5 bilhões de dólares na construção de uma fábrica gigantesca para dobrar, em alguns anos, o número de baterias desse tipo existentes no planeta.

Se depender do bilionário, que tem uma fortuna estimada pela Forbes de 7,7 bilhões de dólares, o futuro dos humanos está garantido, neste e em outros mundos.


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Anti-ácidos intensifica risco de ataque cardíacos

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Alguns medicamentos que reduzem a acidez do estômago intensificam entre 16 e 21% o risco de ataque cardíaco. É o que diz um estudo do periódico científico PLOS ONE.

Estas medicações, conhecidas como inibidores da bomba de prótons (IBP), são eficazes para reduzir a acidez do estômago e evitar o refluxo gastroesofágico. Elas estão entre as mais prescritas e vendidas no mundo e representam um mercado de 14 bilhões de dólares, afirmaram os autores.

“Estes medicamentos não são tão seguros quanto pensamos”, disse Nicholas Leeper, professor da Universidade de Stanford e principal autor do estudo. Os pesquisadores analisaram os registros médicos de 2,9 milhões de pacientes. As crises cardíacas foram observadas com maior frequência em pessoas jovens (menos de 45 anos) e com boa saúde.

De acordo com a pesquisa, outra classe de antiácidos, conhecida como anti-histamínico H2, não apresentou relação com o aumento do risco cardíaco. Estes remédios estão no mercado há mais tempo que os IBP e são razoavelmente eficazes contra a acidez do estômago.

Embora o estudo não prove uma relação de causa e efeito, os autores afirmam que o vínculo descoberto deve ser considerado algo sério, sobretudo porque a maioria destes antiácidos está disponível sem receita médica.


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Tartaruga gigante passeia pelas ruas de Tóquio

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tartaruga-gigante

Um réptil está à solta pelas ruas de Tóquio, mas ao contrário de Godzilla, que provocava medo e destruição na capital japonesa, Bon-chan só atrai olhares curiosos e desperta sorrisos por onde passa. Bon-chan é uma tartaruga-de-esporas-africana de 19 anos, com um metro de comprimento e peso aproximado de 70 quilos.

Seu dono, Hisao Mitani, leva o animal durante seus passeios diários pelas ruas, que invariavelmente se tornam mais longos devido às crianças que querem tocar a tartaruga e adultos, que fazem muitas fotos. A imagem foi feita durante um passeio de Bon-chan no dia 10 de maio.


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A sonda Philae acorda depois de um silêncio de sete meses

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sonda-Philae

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) anunciou que a sonda Philae finalmente acordou, após sete meses de hibernação, e já recuperou o contato com a Terra.

A ESA diz que a sonda enviou cerca de 300 pacotes de dados de memória por meio da sua nave mãe Rosetta, que está na órbita do cometa.

Em novembro de 2014, a Philae se tornou a primeira nave espacial a pousar em um cometa, mas foi forçada a entrar em hibernação após ter problemas na aterrisaagem e decorrente falta de energia (seus painéis solares foram impedidos de obter qualquer luz solar).

“Philae está indo muito bem: ela tem uma temperatura de operação de -35ºC e tem 24 watts disponíveis”, diz Stephan Ulamec, líder da equipe que coordena a Philae, em um comunicado. “A sonda está pronta para operações”.

Pesquisadores afirmam que a Philae ainda tem oito mil pacotes de dados de memória de massa, e aguardam por nova transmissão.


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Semana decisiva no Congresso Nacional para o governo da presidente Dilma

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eduardo cunha

A semana no Congresso Nacional será decisiva para o governo da presidente Dilma Rousseff. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, destacou que há “três grandes momentos” na pauta dos parlamentares nos próximos dias.

De acordo com Cunha, é “imperativo” votar o Projeto de Lei da desoneração da folha, concluindo assim a aprovação das medidas do ajuste fiscal. A proposta altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia e é duramente criticado por setores da economia, como a Fiesp, da indústria. O diálogo com líderes da Câmara está marcado para esta manhã de 17 de junho.

A ideia dos parlamentares é concluir o ajuste que vai permitir o equilíbrio das contas preservando os direitos e finalizando a retomada do crescimento da economia brasileira, com as outras iniciativas que o governo vem tomando, como o Plano Safra, o PIL (Programa de Investimentos em Logística), o Plano Safra da Agricultura Familiar, que será anunciado dia 22, o Plano Nacional de Exportação e o Minha Casa Minha Vida 3.

Outro ponto citado pelo parlamentar é a votação, nesta quarta-feira 17, da Medida Provisória 670, que trata do reajuste do Imposto de Renda, “fruto de negociação que envolveu todos os líderes da base aqui no Congresso”. Segundo Guimarães, esta “é uma MP bastante negociada, vem do Senado praticamente sem nenhuma alteração, aprovada por unanimidade, e agora queremos que a Câmara ratifique”.

O terceiro ponto da agenda é o fator previdenciário. O governo conversou ontem com líderes das principais centrais sindicais do País, que pedem que a presidente Dilma sancione o sistema 85/95 para a aposentadoria, conforme foi aprovado na Câmara, alterando o fator previdenciário. O governo argumenta, porém, que desta forma o sistema não daria sustentabilidade à previdência nos próximos anos e desequilibraria as contas públicas.


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Acha que sabe tudo sobre sushi?

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sushi

Mesmo sem agradar a todos, o sushi veio para ficar e são cada vez mais os adeptos deste prato tradicional japonês, que conta com mais restaurantes espalhados pelo mundo, e o Brasil não foge à regra.

Embora seja uma das iguarias que mais está na moda, são ainda muitos os fatores desconhecidos sobre o sushi. O site The Daily Meal revela algumas das principais curiosidades:

  1. O arroz não é o único protagonista: no século VIII, o arroz era usado apenas para conservar o peixe cru;
  2. Foi a fast food do século XIX: o chef Hanaya Yohei inventou o ‘sushi moderno’, aquele que é consumido nos dias de hoje e que tem como principal característica a portabilidade.
  3. Salmão apenas se juntou à festa na década de 80: não sendo um peixe tradicional do Japão, o salmão não consta na história do sushi desde o início, conta o site.
  4. Rolos com arroz por fora foram inventados para os norte-americanos: Ichiro Masahita é o responsável pelos rolos ‘de dentro para fora’, ou seja, com o arroz por fora e sem nada a protegê-lo, conhecidos como Califórnia Roll.
  5. Inclusão de abacate também é invenção dos EUA: o objetivo, diz a publicação, era substituir o atum.
  6. Temaki também é sushi: … sob a forma de um cone. Assim como o chirashi, arroz com peixe em cima servido numa tigela.
  7. Pauzinhos? Sushi deve ser comido com as mãos: diz a publicação que apenas o sashimi deve ser consumido com o recurso a hashis, os pauzinhos.
  8. Ponto de perfeição do arroz pode demorar muito: pegajoso e compacto, é assim que o arroz do sushi deve ser. E jamais deve se desfazer ou se separar na boca.
  9. Peixe é sempre temperado com vinagre e sal: quem pensa que o peixe do sushi é ‘puro’, engana-se. O vinagre e o sal são usados para evitar o mau cheiro e para manter a cor ‘saudável’ do peixe.

10.Por vezes é congelado: para manter a textura e reduzir as bactérias presentes, alguns dos peixes usados no sushi devem ser congelados antes de confeccionados.


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Curiosidades sobre o Corpo Humano

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corpo humano

Dados curiosos e informações interessantes sobre o corpo humano, curiosidades de anatomia humana, fisiologia, maiores e menores órgãos.

– O corpo humano de um adulto é composto por, aproximadamente, 48 trilhões de células.

– As glândulas salivares de um adulto podem produzir cerca de 1,5 litro de saliva por dia.

– O corpo de um adulto possui 206 ossos. Porém, um recém-nascido possui 300 ossos.

– Cerca de 70% do corpo humano é composto por água.

– A maior artéria do nosso corpo é a aorta. Ela mede 2,5 cm de diâmetro.

– O fêmur é o maior osso do corpo humano. Localizado na coxa, tem função importantíssima na sustentação do esqueleto dos seres humanos. Num ser humano adulto de 1,80 m esse osso possui, aproximadamente, 50 cm.

– O estribo (osso que fica na parte interna do ouvido) é o menor osso do corpo humano com aproximados 0,24 cm.

– Os principais elementos químicos presentes no corpo humano são: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, sódio e ferro.

– A pele é o maior e mais pesado órgão do corpo humano. Um adulto possui cerca de 2 metros quadrados de pele no corpo. O peso da pele corresponde a cerca de 15% do total do corpo.

– Através da descamação natural, um adulto perde cerca de um grama de pele por dia.

– As principais proteínas presentes no corpo são: hemoglobina, enzimas, trombina, fibrinogênio, queratina, miosina e atina.

– Um ser humano adulto possui, em média, 650 músculos no corpo.

– O coração de um homem adulto com saúde coronária normal bate de 70 a 75 vezes por minuto (em repouso). O coração da mulher bate cerca de 10% vezes mais por minuto. Mas é o coração de recém-nascido que bate mais rápido (cerca de 115 batidas por minutos).

– O coração saudável de um adulto pesa entre 250 a 400 gramas.

– O coração de um adulto saudável tem capacidade para bombear cerca de 7 mil litros de sangue por dia.

–  Cada pulmão de um ser humano adulto possui, em média, cerca de 25 centímetros de comprimento.

– Um ser humano adulto possui, em média, cerca de 200 mil quilômetros de veias, artérias e vasos sanguíneos no corpo.

– Um adulto possui, aproximadamente, 100 mil fios de cabelo na cabeça. Cada fio cresce entre 15 e 20 centímetros por ano.

– As unhas das mãos crescem mais rapidamente do que as dos pés. As das mãos crescem cerca de 1 centímetro por mês.

 – O nariz de um ser humano pode distinguir cerca de 6.500 cheiros diferentes.

– O cérebro de um homem adulto pesa, em média, 1,4 quilos. Já o cérebro de uma mulher adulta é cerca de 100 gramas mais leve.

– Através do suor, urina e respiração um ser humano adulto elimina cerca de 3 litros de água por dia.

– Por minuto, um ser humano adulto respira aproximadamente 5,5 litros de ar.


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Lula faz duras críticas a Dilma e reclama de “governo de mudos”

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BA - CONGRESSO/PT/DILMA - POLÍTICA - A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da   Silva participam do 5º Congresso Nacional do PT, realizado no Hotel   Pestana, em Salvador (BA), nesta quinta-feira.   11/06/2015 - Foto: LÚCIO TÁVORA/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO
BA – CONGRESSO/PT/DILMA – POLÍTICA – A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participam do 5º Congresso Nacional do PT, realizado no Hotel Pestana, em Salvador (BA), nesta quinta-feira. 11/06/2015 – Foto: LÚCIO TÁVORA/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu declarações fortes e contrárias ao governo de Dilma Rousseff durante um encontro, na quinta-feira, com um seleto grupo de padres e dirigentes de entidades religiosas no auditório do seu instituto, em São Paulo. Em tom de desabafo, Lula criticou duramente Dilma e creditou ao mandato dela, sobretudo o segundo, a crise vivida atualmente pelos petistas.

Para Lula, a taxa de aprovação da presidente está no “volume morto”, fazendo referência à crise hídrica paulista. Com o silêncio do Planalto, “governo parece um governo de mudos”, segundo ele. O ex-presidente admitiu ainda que é “um sacrifício” convencer sua sucessora a viajar pelo país e defender sua gestão.

O Ministério das Relações libera os documentos que citam a empreiteira Odebrecht e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, requisitados pela revista Época, e que seriam reclassificados do caráter “reservado”, com sigilo de cinco anos, para “secreto”, com 15 anos.

De acordo com informações do jornal O Globo, o diretor do Departamento de Comunicações e Documentação do Itamaraty, João Pedro Corrêa Costa, consultou a Subsecretaria-Geral de América do Sul, Central e Caribe e outros departamentos do Itamaraty sobre a necessidade de se reclassificar os documentos requeridos por um repórter da revista Época, já que o jornalista já havia feito reportagens sobre as viagens internacionais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua relação com a empreiteira.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da Operação Lava-Jato. Lula também reclamou do que chamou de “inércia” da presidente Dilma Rousseff para a contenção dos danos causados pela investigação.


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Lilia Moritz Schwarcz: “O Brasil pratica uma política de eufemismos”

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Lilia Moritz

A antropóloga é coautora do livro “Brasil: Uma Biografia”

Como acontece com o futuro, o passado está sempre em construção. Cada vez que é reescrita, a história do país ressurge renovada, metamorfoseada, distinta. Sua versão mais recente é Brasil: Uma Biografia (Companhia das Letras), livro de 846 páginas que abarca desde a chegada dos portugueses até as manifestações de março deste ano, quando multidões saíram à rua para protestar contra o governo e a corrupção.

Parceria entre a historiadora Heloísa Murgel Starling e a antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, a obra redimensiona fatos, transforma atores antes esquecidos em protagonistas, destaca minorias, indaga o passado através de questões do presente e converte a luta pela cidadania em personagem unificador dos 500 anos de Brasil.

Numa entrevista ao Zero Hora, Lilia lembra que revisitar a história é importante porque ela nos espreita em cada esquina, incrustada em nosso cotidiano – de modo destacado na forma como a sociedade lida com a escravidão e com o mal disfarçado preconceito racial. Professora titular do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (US) e Global Scholar na Universidade Princeton (EUA), Lilia figura entre os mais respeitados historiadores brasileiros da atualidade. É autora de obras como A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis – Do Terremoto de Lisboa à Independência do Brasil, D. João Carioca – A Corte Portuguesa Chega ao Brasil e uma biografia de Dom Pedro II, As Barbas do Imperador.

Explicando o por que chamar um livro de história do Brasil de biografia:

“A Heloísa Starling e eu tínhamos a ideia de que a história de uma nação, como a de uma pessoa, é cheia de altos e baixos, de avanços e recuos. São os mesmos mistérios de uma trajetória pessoal. Toda biografia possui muitas nuanças, encruzilhadas, imponderáveis. A ideia da biografia foi se impondo primeiro como provocação ao leitor, segundo para fazer jus a essa discussão e terceiro para mostrar que não queríamos fazer uma história evolutiva e previsível. Demos o nome Uma Biografia com a ideia de que pode haver outras. Existe também a ideia de ser uma biografia não autorizada, o que é um pouco o nosso perfil do biografado.”

Nas palavras da autora, Tom Jobim dizia que o Brasil não é para principiantes. É um biografado difícil, paradoxal e cheio de contrastes. Ele é muito mais da lógica do “e” do que da lógica do “ou”, porque é um biografado que admite inclusão social com exclusão social, que admite práticas de patrimonialismo com luta constante do povo nas ruas, reivindicando mais direitos. É um biografado que foi o último país do mundo ocidental a abolir a escravidão e que ao mesmo tempo tem tantos traços de uma cultura mestiçada. Nesse sentido, esse biografado é mistura e separação. A dificuldade dele são suas ambivalências.

Vocês afirmam que um dos traços persistentes da história brasileira é “nossa difícil e tortuosa construção da cidadania” e fazem desse um fio condutor da obra. O termo “cidadania” entrou há pouco tempo no nosso vocabulário cotidiano. Em que medida o livro é fruto de visões que se tem hoje a respeito do que é relevante para o país?

Lilia diz que cada época olha para a história com as questões do presente. A nossa preocupação é o anacronismo, é não conseguir ver uma época com suas próprias lentes. Mas ao mesmo tempo isso é incontornável, porque a única maneira de retornar a outro momento é recuando com as nossas indagações. A distinção que fazemos entre os conceitos de cidadania e república, a ideia de que o país vai construindo uma democracia, é um dos pilares do livro, mas o tema da república, no sentido de res publica, de cuidar do bem comum, não é nosso. Frei Vicente do Salvador, nosso primeiro historiador, já falava nisso no século 16. Se você tomar o período da Primeira República, a questão da cidadania está na boca de todo mundo. O povo está na rua. Aliás, ele está na rua em diversos momentos, o que é uma surpresa do livro. Cidadania é uma questão da nossa agenda passada, presente e futura.

Zero Hora questiona a autora se o Brasil de hoje já está contido, de certa forma, no Brasil colonial.

“Ninguém escapa do passado. Vou dar um exemplo claro, a questão da escravidão. Tivemos um período prolongado de sistema escravocrata, espalhado por todo o país. Quem abrir qualquer jornal do século 19 verá escravos sendo vendidos, leiloados, penhorados, com seguro. Essa realidade está inscrita nos nossos costumes e no nosso vocabulário, sobretudo porque durante largo tempo lidamos com essa questão de forma envergonhada. Achava-se melhor não falar. Termos como boçal, ladino e ama de leite ainda estão presentes. Nossa arquitetura é muito marcada por essa divisão quase dicotômica entre área de serviço e área social. Quando estrangeiros vêm ao Brasil, notam uma divisão social clara nos restaurantes, nos clubes. Esse é um exemplo gritante do nosso passado. Há várias outros.”

Nota-se no livro uma preocupação enorme com o papel do negro na nossa história assevera o repórter. Ele aparece como vítima, claro, mas também como protagonista. Essa ênfase tem a ver com a percepção de que há um discurso negacionista em relação ao preconceito racial?

“Não existem bons racismos. O Brasil pratica uma política de eufemismos: nossa ditadura foi melhor, foi uma ditabranda, nosso racismo é melhor, nossa escravidão é melhor. Essa política de negação é muito clara. O Hino da República, feito em 1890, tem um momento em que diz: “Nós nem cremos que escravos outrora tenha havido em tão nobre país”. Ora, a abolição tinha se dado há um ano e meio. É uma política de não ver. No centenário da abolição, fizemos uma pesquisa em que perguntamos aos brasileiros se eles tinham preconceito e 96% disseram que não. Quando perguntamos se conheciam alguém que tem preconceito, 99% disseram que sim. A terceira questão era qual o grau de relacionamento com essas pessoas. As respostas foram pai, mãe, irmão, avó. Os brasileiros se sentem uma ilha de democracia racial cercada de racistas de todos os lados. É uma modalidade de preconceito silencioso.”

Temos visto uma série de conflitos, crimes e protestos relacionados com a questão racial nos EUA. A senhora vê diferenças entre as formas que a escravidão tomou lá e aqui e que repercutem nos conflitos de hoje?

“Penso que a primeira coisa é o processo de abolição. Nos Estados Unidos, foi oficialmente de luta, de conflito, de reivindicação. No Brasil, por muito tempo, reconheceu-se a Lei Áurea como um presente da Princesa Isabel. O segundo aspecto é a entrada comparativamente tardia do Brasil na discussão dos direitos civis. Aqui, essa discussão está localizada a partir do final dos anos 1970. Há também a questão das modalidades diferentes de preconceito. No Brasil, temos mais um preconceito de marca. Nos Estados Unidos, é mais de origem. Isso tem a ver com o passado. Nos Estados Unidos, a lei determinava que se a pessoa tivesse sangue negro era negra até três gerações. No Brasil, temos uma régua de cor complexa, que nós chamamos de cor social. Manipulamos a cor em função de circunstâncias, de questões sociais. Se a gente pensar que racismo é uma linguagem, a linguagem brasileira é muito pautada por cor e cor social.”

Ainda complementa seu pensamento, dizendo que biografia não é destino, não é consequência, não é conta de dois mais dois. Mas pode-se dizer que nos Estados Unidos não houve escravidão no país como um todo. Então, a questão da origem africana ficou muito destacada. A gente sabe que não havia escravidão na Nova Inglaterra, mas havia muito preconceito. No Brasil, a escravidão estava totalmente disseminada. Havia um fenômeno alargado de filhos de senhores com escravos, que é a figura do mulato, do mestiço, do pardo. Essas figuras se tornaram centrais na sociabilidade e tomaram uma função social diferençada, começaram a ser identificadas pela cor. Na verdade era a cor social, porque a cor vinha da relação com o senhor branco.

Sobre a questão social a historiadora expõe que esse jogo é importante porque permite ver como manipulamos a cor social. Ele ocorre há muitos anos. Teoricamente, você tem 11 jogadores brancos versus 11 jogadores negros. Na prática, os jogadores mudam de time de um ano para outro. O que interessava era entender por que fazem isso. Você pode pegar pelo lado jocoso. Tem um jogador que diz: “Estou me sentindo mais branco neste ano”. a pergunta que fica é: por que esse jogador está se sentindo mais branco? E aí aparece a carga de sofrimento nessa negociação com a cor. Quando uma pessoa se diz mais branca, provavelmente é porque casou com alguém mais branco, mudou-se para uma casa mais na fronteira da favela, comprou um carro novo. Mas a história muda. As ações afirmativas, tratando muito da autoestima, estão fazendo com que as populações negras se afirmem como negras e que busquem sua origem, sua história.

E sobre as cotas raciais que geram rejeição em certos grupos a escritora diz ser a favor de cotas, de ações afirmativas, mas não faz proselitismo. Não parte do princípio de que quem não pensa como ela pensa errado. Um argumento de intelectuais que respeita muito e que são contrários às cotas é o de que raça não é um conceito biológico e, portanto, só há uma raça. Por isso, segundo eles, as políticas afirmativas poderiam produzir o racismo. Mas a sua questão fundamental é que os homens produzem sentido por cima dos conceitos. O conceito de raça social é uma produção por sobre a noção biológica de raça. A cultura é quase uma segunda natureza, tem a capacidade de construir a realidade. Pensa que ações afirmativas são políticas transitórias, não para sempre, e é partidária da ideia de que por vezes é preciso desigualar para igualar. É o que nós devemos à história.


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Habeas corpus preventivo pede que Lula não seja preso na Lava Jato

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Lula para ser preso

Um habeas corpus preventivo pede que Luiz Inácio Lula da Silva não seja preso na Operação Lava-Jato, que investiga desvios na Petrobras. O pedido foi protocolado, eletronicamente, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), às 16h20min de quarta-feira, por um cidadão de São Paulo sem ligação com o ex-presidente.

A solicitação foi feita por Mauricio Ramos Thomaz, que mora no Estado de São Paulo e que não teria ligação com o ex-presidente. Segundo a assessoria de imprensa do TRF 4, ele já protocolou outros pedidos semelhantes para outras personalidades. A decisão caberá ao desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo, que ainda não se manifestou.

processo contra Lula

O Instituto Lula, por meio da assessoria de imprensa, reforçou que o pedido não foi ingressado pela entidade ou por qualquer representante do ex-presidente e que “o instituto e Lula não são objeto de investigação na operação”. O habeas corpus preventivo se refere a um possível pedido de prisão preventiva nas investigações comandadas pela Polícia Federal (PF) do Paraná, caso o juiz responsável pelo caso, Sérgio Moro, decida pela detenção.

Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente soube do habeas corpus pela imprensa. “Não temos informação se foi uma pessoa de boa-fé ou um provocador da oposição tentando gerar um factoide”, informou. A instituição reforça que nem o Instituto nem Lula são objetos de investigação na Operação Lava-Jato.

Em nota, também informou que o ex-presidente já instruiu seus advogados para que ingressem nos autos e requeiram expressamente o não conhecimento do habeas corpus. O Instituto Lula manifestou estranheza com o fato de que o senador Ronaldo Caiado (DEM), opositor ao governo federal, tenha sido um dos primeiros a divulgar o fato.

O senador Ronaldo Caiado, líder do DEM, falou sobre o caso em sua conta no Twitter. Segundo Caiado, “alguém vazou para o Lula ‘Brahma’ que ele seria preso nos próximos dias”. O parlamentar cobrou um posicionamento da Justiça do Paraná.

O EM entrou em contato com o gabinete do juiz federal Sérgio Moro, a frente das investigações da Lava-Jato, e foi informado de que o magistrado prefere não comentar o assunto.

O professor de direito processual penal do centro universitário Uni-BH, Renan Paulo Alves, explica que o habeas corpus é uma ação constitucional que pode ter caráter liberatório, quando requer a liberdade de alguém que esteja preso de forma ilegal, ou preventivo.

“O preventivo é pedido quando houver risco de a pessoa ser presa de forma ilegal”, afirma. Segundo Alves, qualquer cidadão pode impetrar um habeas corpus, mesmo sem o conhecimento de quem esteja sendo ameaçado de ser preso. “Já houve na história outros pedidos de habeas corpus até de forma jocosa”, comenta.


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PT continua temendo que Lula seja próximo alvo da Operação Lava-Jato

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Lula teme ser preso

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), responsável por julgar processos da Operação Lava-Jato, nega habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido foi feito pelo consultor Maurício Ramos Thomaz, de Campinas (SP), na tentativa de proteger Lula. Thomaz justificou no processo que o ex-presidente estaria na iminência de ser preso preventivamente.

O magistrado também vai encaminhar a petição ao Ministério Público Federal (MPF), já que o autor usou linguagem imprópria quando se refere ao juiz federal Sérgio Moro, a frente da Lava-Jato. O Instituto Lula já havia solicitado ao tribunal para desconsiderar o pedido de habeas corpus.

Segundo o desembargador, “não existe qualquer fundamento legal para a pretensão”. Para Gebran, o “autor popular não traz qualquer informação concreta sobre aquilo que imagina ser uma ameaça ao direito de ir e vir do paciente”. O Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta corte do país, já tem o entendimento de que habeas corpus feitos por terceiros têm de ser arquivados.

Ocorre que na semana em que os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil, Odebrecht e Andrade Gutierrez, iam prestar depoimento à Polícia Federal, não foi apenas o Palácio do Planalto que acendeu a luz de alerta. O PT também temeu pela liberdade do ex-presidente Lula. Caciques petistas admitiram o temor de que o ex-presidente Lula esteja na mira do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos relativos ao esquema bilionário de corrupção na Petrobras. Por quê de tanto temor? Se a presidente Dilma e o ex-presidente Lula nada devem, não há o que temer.

Uma ala do PT, mais ligada ao ex-presidente, ataca nos bastidores a letargia da presidente Dilma Rousseff (PT) diante do agravamento da crise política e dos danos ocasionados pela Operação Lava-Jato. Para alguns interlocutores, a presidente lavou as mãos.

Para dissidentes, o ex-presidente Lula tem culpa na atual crise do PT. Para fundadores do PT que deixaram a legenda e petistas insatisfeitos com os rumos do governo da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou se eximir da crise vivida pela sigla em sua intervenção, feita na segunda-feira, 22, em tom de desabafo durante uma palestra em seu instituto.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também é alvo da ira de alguns petistas por não ter conseguido controlar a situação. No geral, a avaliação é de que esta semana será uma das mais difíceis para a presidente. Os executivos da Odebrecht já mandaram recados ao Planalto alertando que não irão aceitar a prisão facilmente. Marcelo Bahia Odebrecht, da Construtora Norberto Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, foram para cadeia com outras 10 pessoas na 14ª fase da Operação Lava-Jato, apelidada de Erga omnes, que significa “uma medida vale para tudo”.


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Os crimes de Lula, segundo o Ministério Público Federal

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O Ministério Público Federal abre investigação contra Lula por tráfico internacional de influência. O ex-presidente é suspeito de ajudar a construtora Odebrecht a ganhar contratos na América Latina e na África com dinheiro do BNDES.

A informação está na capa da revista Época, antecipada pelo editor no Twitter. O título da matéria bombástica é “Lula, o operador”.

É a primeira vez que Lula é formalmente investigado.

O Ministério Público Federal acredita haver indícios de crime nas atividades de Lula a serviço da Odebrecht, uma construtora com receita anual de cerca de R$ 100 bilhões.

A investigação contra o ex-presidente por tráfico de influência internacional e no Brasil foi aberta há uma semana pelo núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília, como revelou a revista Época.

RESUMO DO PROCESSO

crimes de Lula01

“TRÁFICO DE INFLUÊNCIA. LULA. BNDES. Supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES”.

Os procuradores enquadram a relação de Lula com a Odebrecht, o BNDES e os chefes de Estado, a princípio, em dois artigos do Código Penal, segundo a revista.

O primeiro, 337-C, diz que é crime:

– “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”.

O nome do crime: tráfico de influência em transação comercial internacional.

O segundo crime, afirmam os procuradores, refere-se à suspeita de tráfico de influência junto ao BNDES.

“Considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)”, diz o documento.

A maioria das viagens de Lula nos últimos anos foi bancada pela Odebrecht, a campeã, de longe, de negócios bilionários com governos latino-americanos e africanos embalada por financiamentos do BNDES.

O BNDES financiou pelo menos:

– US$ 4,1 bilhões em projetos da Odebrecht em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba durante os governos de Lula e Dilma.

– US$ 1,6 bilhão com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente, se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana – sempre bancado pela empreiteira.

– 42% do total de US$ 848 milhões recebidos pela Odebrecht em operações de crédito para tocar empreendimentos no exterior.

Como diz a revista:

“Há anos o banco presidido por Luciano Coutinho resiste a revelar os exatos termos desses financiamentos com dinheiro público, apesar de exigências do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e do Congresso. São o segredo mais bem guardado da era petista.”

Os procuradores enquadram a relação de Lula com a Odebrecht, o BNDES e os chefes de Estado, a princípio, em dois artigos do Código Penal. O primeiro, 337-C, diz que é crime “solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional”. O nome do crime: tráfico de influência em transação comercial internacional. O segundo crime, afirmam os procuradores, refere-se à suspeita de tráfico de influência junto ao BNDES. “Considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)”, diz o documento.

A investigação do MPF pode envolver pedidos de documentos aos órgãos e governos envolvidos, assim como medidas de quebras de sigilos.

Nas últimas semanas, a revista obteve documentos oficiais, no Brasil e no exterior, e entrevistou burocratas estrangeiros para mapear a relação entre as viagens internacionais do ex-presidente e de integrantes do Instituto Lula com o fluxo de caixa do BNDES em favor de obras da Odebrecht nos países visitados. A papelada e os depoimentos revelam contratos de obras suspeitas de superfaturamento bancadas pelo banco estatal brasileiro, pressões de embaixadores brasileiros para que o BNDES liberasse empréstimos – e, finalmente, uma sincronia entre as peregrinações de Lula e a formalização de liberações de empréstimos bilionários do banco estatal em favor do conglomerado baiano.

A Odebrecht tem receita anual de cerca R$ 100 bilhões. É uma das principais empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, que desmontou um esquema de pagamento de propinas na Petrobras. Segundo delatores, a construtora tinha um método sofisticado de pagamento de propinas, incluindo remessas ao exterior trianguladas com empresas sediadas no Panamá. A empreiteira, que foi citada pelo doleiro Alberto Youssef e por ex-funcionários do alto escalão da Petrobras, nega as acusações.

Segundo a reportagem, o “MP identificou um padrão: o ex-presidente Lula viajava bancado pela Odebrecht; dava palestras e se encontrava com o presidente do país em questão; o BNDES liberava recursos para obras no país; o governo do país contratava a Odebrecht para tocar as obras”, diz a revista.

Nesses quatro anos, diz a reportagem, Lula viajou para cuidar de seus negócios para países como Cuba, Venezuela, Gana, Angola e República Dominicana, a maioria dessas viagens bancada pela Odebrecht, segundo a revista a campeã de negócios bilionários com governos latino-americanos e africanos com financiamentos do BNDES. O banco, diz a reportagem, financiou ao menos US$ 4,1 bilhões em projetos da empreiteira nesses países durante os governos Lula e Dilma Rousseff.

Para o MP, Lula exerceu nesse período influência junto ao governo federal para obter contratos para empreiteiras de grande porte do país para obras nesses dois países. “Usou o prestígio político para, em cada negócio, mobilizar líderes de dois países em favor do cliente, beneficiado em seguida com contratos governamentais lucrativos. Lula deu início a seu terceiro mandato. Tornou-se o lobista em chefe do Brasil”.

Segundo a matéria efetuada, o “MP identificou um padrão: o ex-presidente Lula viajava bancado pela Odebrecht; dava palestras e se encontrava com o presidente do país em questão; o BNDES liberava recursos para obras no país; o governo do país contratava a Odebrecht para tocar as obras”.

O BNDES financiou pelo menos:

– US$ 4,1 bilhões em projetos da Odebrecht em países como Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba durante os governos de Lula e Dilma.

– US$ 1,6 bilhão com destino final à Odebrecht após Lula, já como ex-presidente, se encontrar com os presidentes de Gana e da República Dominicana – sempre bancado pela empreiteira.

– 42% do total de US$ 848 milhões recebidos pela Odebrecht em operações de crédito para tocar empreendimentos no exterior.

Como diz a revista:

“Há anos o banco presidido por Luciano Coutinho resiste a revelar os exatos termos desses financiamentos com dinheiro público, apesar de exigências do Ministério Público, do Tribunal de Contas da União e do Congresso. É o segredo mais bem guardado da era petista.”

A última da Revista Época:

Marcelo Odebrecht ameaça derrubar a República

Desde que o avançar inexorável das investigações da Lava Jato expôs ao Brasil o desfecho que, cedo ou tarde, certamente viria, o mercurial empresário Emilio Odebrecht, patriarca da família que ergueu a maior empreiteira da América Latina, começou a ter acessos de raiva. Nesses episódios, segundo pessoas próximas do empresário, a raiva – interpretada como ódio por algumas delas – recaía sobre os dois principais líderes do PT: a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exemplo dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, outros dois poderosos alvos dos procuradores e delegados da Lava Jato, Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e outra ainda para a Dilma.”

Os comentários de Emílio Odebrecht eram apenas bravata, um desabafo de pai preocupado, fazendo de tudo para proteger o filho e o patrimônio de uma família? Ou eram uma ameaça real a Dilma e a Lula? Os interlocutores não sabem dizer. Mas o patriarca tem temperamento forte, volátil e não tolera ser contrariado. Também repetia constantemente que o filho não “tinha condições psicológicas de aguentar uma prisão”. Marcelo Odebrecht parece muito com o pai. Nas últimas semanas, segundo fontes ouvidas por ÉPOCA, teve encontros secretos com petistas e advogados próximos a Dilma e a Lula. Transmitiu o mesmo recado: não cairia sozinho. Ao menos uma dessas mensagens foi repassada diretamente à presidente da República. Que nada fez.

Será que depois de exposta toda essa lama, o ex-presidente Lula continuará a contar com sua “amnésia seletiva” e terá a coragem de dizer que de nada se lembra, ou mais uma vez nada sabe?

Será que Emílio Odebrecht ou seu filho Marcelo, este último agora preso, não farão esse favor ao Brasil? Ou vão preferir também a amnésia?

Que a consciência de um desses cidadãos brasileiros queime até que venham à Justiça contar toda a verdade e, pela primeira vez na história deste País, um honrado juiz federal consiga colocar um ex-presidente atrás das grades. O Brasil precisa respirar e voltar a ter respeito e autoestima. Todos nós brasileiros torcemos por isso.

Fontes: Folha de São Paulo, Veja, Época.


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Saiba por que não deve jogar fora as sementes da melancia

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Sementes de abóbora, sementes de girassol, sementes de chia, sementes de linhaça, gergelim e sementes de melancia. Sim, as sementes de melancia são nutritivas.

Segundo o jornal El Pais, jogar fora estas sementes é um autêntico desperdício nutricional, uma vez que são ricas em fibras, minerais, proteínas e gorduras essenciais para o corpo.

Cristina Lafuente Gómez, nutricionista espanhola, explica alguns dos principais componentes das sementes de um dos frutos mais adorados da estação: magnésio (515 miligramas por 100 gramas de sementes), zinco (10,2 miligramas por cada 100 gramas), magnésio (1,6 miligramas por 100 gramas), proteína (28,3 gramas por 100 gramas) e gordura (47,4 gramas por 100 gramas), das quais polinsaturadas (28,1gramas por cada 100 gramas).

Segundo a Cristina, as sementes de melancia são uma excelente forma de aumentar os níveis de proteína vegetal na alimentação e “manter a massa muscular, além de fornecer gorduras saudáveis que têm a capacidade de regular o colesterol no sangue”, cita o El País.

Contudo, o consumo não deve ser desmedido. Diz a especialista que estas sementes são de difícil digestão e que, por isso, não deve ser consumido mais do que um punhado deste superalimento por semana.


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Brasileiros estão pessimistas com a economia

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consumidores brasileiros

A percepção dos consumidores brasileiros, em relação à situação atual da economia no Brasil, voltou a piorar em junho. Quatro a cada cinco brasileiros avaliam o momento corrente como ruim, de acordo com dados da Sondagem do Consumidor divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 26. Já a perspectiva com o futuro melhorou um pouco, embora o número de pessimistas ainda supere o dos que aguardam melhora para os próximos meses.

Após dois meses de estabilidade, o indicador que mede o grau de satisfação com a situação da economia local desabou em junho. A queda foi de 15,5% frente ao mês anterior, resultado que puxou o recuo de 1,4% na confiança do consumidor no período. Isso porque a proporção dos que avaliam o momento econômico como ruim atingiu 79,1%, o maior nível da série, iniciada em setembro de 2005. As análises positivas são apenas 4,2%.

As expectativas para o cenário econômico nos próximos meses, por sua vez, melhoraram pelo quarto mês consecutivo. O indicador de otimismo com a evolução da situação econômica nos seis meses seguintes subiu 2,5%. Mesmo assim, ele ainda se mantêm em nível muito baixo historicamente, destacou a FGV.

A proporção de consumidores que preveem melhora da economia cresceu de 17,1% para 18,1% entre maio e junho. Já a parcela dos que consideram que irá piorar caiu de 39,9% para 39,0%. “Este foi o 17º mês em que são registrados mais consumidores pessimistas do que otimistas com o rumo da economia nos seis meses seguintes. Antes deste período, iniciado em fevereiro do ano passado, o recorde havia sido de apenas seis meses, entre outubro de 2008 e março de 2009″, disse a FGV.

Em junho, três das quatro faixas de renda acompanhadas pela instituição registraram queda na confiança, mas o resultado mais negativo veio das famílias com ganhos mensais acima de R$ 9,6 mil. Nessa faixa, o recuo foi o dobro da média, com baixa de 2,8%.

Conforme conteúdo do Estadão


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Flip inicia na quarta-feira e ainda tem ingressos disponíveis

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Curador da Flip, Paulo Werneck
Curador da Flip, Paulo Werneck

Mesmo diante das dificuldades econômicas de um ano ruim, a festa continua. Encontro de escritores e leitores mais badalado do país, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) também sentiu os efeitos da crise financeira, que vem encolhendo – e, às vezes, até minando – eventos culturais, mas conseguiu montar uma programação com mais de 40 escritores, quase metade deles internacionais. O evento em Paraty, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, se inicia nesta quarta-feira e segue até domingo.

Para o show de abertura, foram escalados os músicos locais Luís Perequê e grupo Os Caiçaras e a cantora paulistana Dani Lasalvia. A falta de nomes musicais de peso chama atenção, já que o mesmo palco contou com Gal Costa no ano passado e Gilberto Gil e Lenine em edições anteriores. Curador da Flip, Paulo Werneck não relaciona a escolha das atrações com a queda do orçamento, que era de R$ 9,3 milhões em 2014 e encolheu para R$ 7,4 milhões nesta 13ª edição:

– A nossa opção foi por fazer um show com a cara do Mário de Andrade, que é o autor homenageado deste ano e que nos fez voltar os olhos aos artistas locais e à tradição folclórica.

Werneck, no entanto, afirma que não ignorou o mau momento econômico ao fazer a curadoria:

– Atuo solidário ao contexto de crise. Procurei movimentar a programação para atrair o máximo de atenção do público, trazer diferentes perfis de leitores e estilos variados de literatura.

Entre os nomes internacionais mais conhecidos do público brasileiro, estão o italiano Roberto Saviano, o irlandês Colm Tóibín e o cubano Leonardo Padura. O australiano Richard Flanagan, o queniano Ngugi wa Thiong’o, o bósnio Saša Stanišic, o britânico David Hare e a argentina Beatriz Sarlo são outros destaques. Entre os autores brasileiros, estão nomes como Boris Fausto, José Miguel Wisnik, Eucanaã Ferraz, Arnaldo Antunes e Jorge Mautner.

Para ir:

Ainda há ingressos para algumas mesas da festa. Os bilhetes custam R$ 50 e podem ser adquiridos no site ticketsforfun.com.br.


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Polícia reprime parada do orgulho gay em Istambul

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A polícia de choque turca reprimiu violentamente uma parada do Orgulho Gay neste domingo, lançando bombas de gás lacrimogêneo e utilizando canhões de água para dispersar milhares de manifestantes que se reuniram no centro de Istambul, na Turquia.

Quando os manifestantes que levavam bandeiras de arco-íris gritaram slogans denunciando o “fascismo” do regime do presidente islâmico-conservador Recep Tayyip Erdogan, a polícia, presente em peso na entrada da grande rua pedestre de Istiklal, entrou com força em meio à multidão, em alguns locais, usando balas de borracha.

Antes do início da marcha, muitos policiais uniformizados fecharam o acesso à Praça Taksim, sobre a qual se abre a Rua Istiklal, centro de protestos contra o regime islâmico-conservador em 2013. Desde então, atos públicos são proibidos na praça e seus arredores.

Um grupo de civis, aparentemente nacionalistas e islamistas que tinham se reunido perto de Istiklal, onde a marcha ocorreu, atacaram os jornalistas que cobriam o evento, ferindo levemente vários deles, incluindo um fotógrafo de AFP. A polícia não interveio contra esta agressão, segundo testemunhas e a imprensa local.

Uma cinegrafista da AFP foi hostilizada pela polícia durante as filmagens de sua intervenção enérgica. Pelo menos cinco manifestantes foram interpelados pela polícia.

Essa deveria ser a 13ª edição da marcha para apoiar os direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) que ocorriam antigamente sem grandes incidentes na Turquia. O evento deste ano coincidiu com o mês sagrado muçulmano do Ramadã.

Deputados da oposição socialdemocrata no Parlamento que participaram do início da marcha queriam negociar com a polícia e um deles, Mahmut Tanal, do Partido Republicano do Povo (CHP) teve que entrar num veículo blindado a polícia, segundo imagens difundidas pela mídia.

Muitos internautas expressaram sua indignação após a dispersão da marcha. “Atacar pessoas marchando para apoiar o amor não tem lugar na democracia. É apenas uma vergonha”, disse em sua conta no Twitter Erdem Yener, um ator famoso na Turquia.


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Microsoft incentiva professores a usarem o Minecraft para ensinar

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Talvez seja devido ao apelo que o jogo tem com as crianças, talvez seja pela liberdade que ele oferece, mas o fato é que se existe um jogo que pode servir como uma bela ferramenta de apoio para o ensino, é o Minecraft.

De vez em quando ficamos sabendo de algum projeto que aproveita a criação de Markus “Notch” Persson para ensinar a molecada e percebendo esse potencial, a Microsoft decidiu incentivar os professores a adotarem o sandbox.

Para isso a gigante de Redmond lançou o Minecraft in Education, uma espécie de comunidade onde os educadores poderão compartilhar ideias e conhecer maneiras de aproveitar o jogo em suas salas de aula, e de acordo com a Microsoft, a inspiração para o projeto veio da própria comunidade.

“Muitas das partes mais divertidas do Minecraft, incluindo a colaborativa natureza de jogar, a necessidade de experimento, o mundo aberto, a obtenção de conquistas e o amadurecimento dos personagens dos jogadores, assim como seu conjunto de habilidades pessoais, são essenciais para excelentes ambientes de aprendizagem,” defendeu a empresa no Tumblr sobre a iniciativa.

Com o jogo podendo ser utilizado para ajudar no ensino de matérias como matemática, computação, física, geografia, história e muitas outras, os responsáveis pelo projeto afirmam ainda que uma das melhores qualidades do Minecraft é permitir que os professores presenciem a evolução dos alunos enquanto eles colaboram entre si para solucionar problemas, adquirindo sentido de liderança e socialização.

Como sempre defenderei a utilização dos games para esse fim, torço muito para que os educadores abracem a ideia e logo o site se transforme numa ótima fonte de inspiração, contando com várias experiências bem sucedidas e até modelos que possam ser aproveitados gratuitamente.

Uma dúvida sincera que tenho é: se fosse adotado em escolas brasileiras — assim como aconteceu na Irlanda do Norte—, será que a utilização do Minecraft na sala de aula seria bem aceita pelos pais?


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Facebook vai remunerar quem posta vídeos na rede social

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O Facebook vai virar um concorrente do YouTube. O site da rede social mais acessado no Brasil decidiu remunerar quem postar vídeo em seu espaço.

Se o YouTube não vinha levando a sério as investidas do Facebook na área de vídeos, agora é um bom momento para começar a se preocupar, porque esta é a primeira estratégia comercial criada por Mark Zuckerberg que passará a remunerar os produtores de conteúdo que postarem produções em seu site.

A divisão de rendimento será a mesma do YouTube: 55% dos valores arrecadados com publicidade graças ao vídeo ficarão com quem o criou, deixando os 45% restantes para o Facebook.

Mas não será tão simples conseguir esse dinheiro, conforme explica o Re/code. Isso porque a remuneração só chegará aos trabalhos que aparecerem em Suggested Videos. Quando o usuário clicar em um vídeo, ele será levado a esse feed; lá, ele poderá rolar para baixo e encontrar material semelhante ao que o levou até ali.

Como ocorre no feed de notícias, o Suggested Videos exibirá vários formatos de publicidade. Vice-presidente de parcerias do Facebook, Dan Rose disse ao Re/code que provavelmente haverá uma escala de um anúncio a cada três vídeos.

O Facebook ainda não sabe exatamente como será feita a cobrança aos anunciantes, portanto, pelos próximos meses, não cobrará nada para fazer propaganda de parceiros que usarem a nova plataforma. Inicialmente, apenas “algumas dúzias” de criadores poderão tirar vantagem da novidade e quem quiser entrar no esquema precisará se tornar parceiro oficial do site.

O novo feed de vídeos (já com publicidade) entrará em operação para iOS nas próximas semanas, sendo que as versões para Android e web serão lançadas dentro de alguns meses.


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