Que a atividade física fortalece ossos, músculos, sistema cardiovascular e controla a taxa de glicose já sabemos. A novidade é a descoberta de mecanismos que ajudam a entender por que exercícios expandem a capacidade cognitiva e favorece o equilíbrio emocional.
Todo mundo sabe: é preciso fazer exercícios. Inúmeros experimentos comprovam que praticar atividade física é uma das providências mais eficazes que podemos tomar para melhorar ou manter a saúde. Do ponto de vista físico, o movimento regular reduz o risco de desenvolver doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e diabetes, favorece o sistema imune, ajuda a prevenir certos tipos de câncer, fortalece ossos e músculos, aumenta a capacidade pulmonar e diminui o risco de quedas e fraturas. Alguns estudos científicos mostram influências positivas do movimento físico regular até mesmo no nível celular e molecular, contribuindo para o tratamento de aterosclerose e diabetes.
Nos últimos anos, porém, uma explosão de pesquisas expandiu ainda mais essas observações. Há constatações de que o exercício reduz sintomas de depressão e ansiedade e favorece a neurogênese (processo de nascimento de neurônios), o que tende a beneficiar a memória e a aprendizagem. E ainda incrementa a capacidade intelectual no que diz respeito à realização de tarefas que exigem atenção, organização e planejamento.
Uma constatação importante é a de que não é preciso ser triatleta para colher benefícios do exercício. Há 20 anos especialistas em saúde preventiva se concentravam quase exclusivamente nos ganhos decorrentes de atividade vigorosa. Atualmente, enfatizam também o valor de rotinas constantes de movimentos moderados. Um voluntário ajudou a demonstrar benefícios em vários estudos em programas de larga escala do Nurses’ Health Studye da Women’s Health Initiative. As últimas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o exercício, baseadas em dados desses e outros projetos, recomendam o equivalente a pelo menos 30 minutos de atividade moderada, como caminhada rápida, cinco ou mais dias por semana (ou 90 minutos de atividade vigorosa, como corridas, por semana), aliadas a 30 minutos de atividade de fortalecimento muscular, pelo menos duas vezes por semana.
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