Em 2003 o Brasil vivia um momento de êxtase. A democracia era vista como um sucesso diante da chegada do primeiro presidente operário ao poder e sua grande promessa de melhorar a vida dos mais pobres com o programa Fome Zero. Enquanto o país debatia este tema, logo nas primeiras semanas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, um deputado do PPB do Rio de Janeiro se interessou por uma empresa e suspeitas de irregularidades que recaíam sobre ela. Para obter as informações que desejava, enviou uma série de pedidos a uma ministra neófita e pouco conhecida nos meios políticos. O deputado tinha interesse em documentos da maior empresa brasileira e pedia respostas sobre processos licitatórios, contratos e seus aditivos. A ministra de óculos de aro grosso e fama de durona recebeu a solicitação por fax da Câmara dos Deputados, na época em que o telefone tinha apenas seis algarismos: 61 319-5626.
O deputado carioca chama-se Eduardo Cunha.
A ministra chefiava as Minas e Energia e atende por Dilma Rousseff.
A empresa era a Petrobras.
Compartilhe com as pessoas. O povo precisa saber. Ver provas. Isto foi em 2033, meus amigos.
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