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Channel: Artigos – Sylvia Regina Pellegrino
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Paciente com depressão tem risco maior de sofrer um infarto ou AVC

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avcA depressão é um problema mais comum em mulheres e, se não tratada, pode aumentar o risco de complicações para o coração, como infarto ou AVC, como explicaram o psiquiatra Daniel Barros e o cardiologista Roberto Kalil no Bem Estar, programa da manhã na Globo.

Isso acontece porque o paciente com depressão tem um desgaste de todo o organismo e tem reações inflamatórias por causa do aumento dos níveis de cortisol, hormônio do estresse.

Por causa dessa inflamação, os vasos sanguíneos sofrem uma lesão e há uma formação de placa, o que pode contribuir para o infarto ou AVC – por isso, a depressão deve ser tratada como um fator de risco para doenças coronárias. Estudos mostram ainda que o transtorno pode reduzir também o calibre dos vasos sanguíneos e causar hipertensão e, em alguns casos, trombose.

Fora isso, outros fatores associados, como ansiedade e estresse, aumentam a produção de substâncias inflamatórias relacionadas a aterosclerose. De acordo com os médicos, vale ressaltar que as pessoas com depressão costumam beber mais, fumar, usar drogas, além de serem sedentárias, hábitos que também contribuem para os males do coração.

Para diagnosticar a depressão, é importante saber os sintomas. De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, uma tristeza que não passa, insônia e falta de apetite são os sinais de alerta mais comuns e, ao primeiro indício de um deles, é importante procurar um médico. Em alguns casos a depressão começa com uma tristeza tão profunda que chega a doer. Por causa disso, a pessoa depressiva evita socializar e chega a largar o emprego.

Depois de diagnosticada com a doença, a pessoa pode procura a Abrata, uma associação que dá apoio a familiares, amigos e portadores de transtornos afetivos. Com atividades e encenações em grupo, ela consegue recuperar o paciente. Depois a pessoa pode passar a ligar para a associação, falando com os voluntários, uma espécie de apoio pós-tratamento.

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, além dessas dinâmicas em grupo, a depressão deve ser acompanhada por um psicólogo ou psiquiatra. Fora isso, o suporte familiar, o uso de medicamentos e até mesmo a atividade física, que libera endorfina, hormônio do prazer e bem-estar, podem ajudar no tratamento.


Arquivado em:Artigos, Saúde Tagged: AVC, Bem Estar, cardiologista, Daniel Barros, depressão, Globo, infarto, paciente, psiquiatra, psiquiatra Daniel Barros, reações inflamatórias, risco maior, Roberto Kalil, vasos sanguíneos

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