Ao que tudo indica nossa Presidente da República está por um fio. Depois da conversa de Eduardo Cunha com Gilmar Mendes, ministro STF, para discutirem sobre o impeachment de Dilma Rousseff
O encontro aconteceu em um café da manhã na residência oficial da Presidência da Câmara e além de falarem de Dilma, discutiram o agravamento da crise no país.
Mas, depois de muito discutirem chegaram à conclusão de que um pedido de cassação dificilmente será aprovado no tribunal e fizeram um diagnóstico sobre as dificuldades de abertura de um processo de impedimento na Câmara contra Dilma. A Constituição exige 342 votos a favor para que um pedido do gênero seja aberto, o que não seria fácil. A questão na Câmara Federal não está tão fechada, assim.
Ainda, segundo Paulinho da Força, que também estava presente no encontro, teria afirmado, que um processo de impedimento da presidente só iria para frente por meio de um acordo que passasse por quatro pessoas: Cunha, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG).
A possível queda de Dilma monopoliza debate político no Congresso Nacional. Nos bastidores, conversa é mais sobre o futuro governo do que sobre motivos para cassar a presidente. Seja nas trocas de mensagens em grupos do WhattsApp ou nos tradicionais jantares promovidos pelos deputados e senadores só falam em uma coisa: a possível queda de Dilma Rousseff.
Se Dilma sofrer impeachment ou renunciar, Michel Temer (PMDB), vice-presidente assumiria em definitivo. Na Câmara dos Deputados, o início do processo pode acontecer se o Tribunal de Contas da União rejeitar as contas da presidente do ano passado. O julgamento deve ocorrer entre agosto e setembro, mas depois dependerá de aprovação do Congresso Nacional.
Diante dos fatos o que se pode é aguardar o desenrolar dos acontecimentos e a atitude do TCU.
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